31/03/2021

Em texto de estreia de Braga Netto como ministro da Defesa, golpe de 1964 vira pacificação do país

Em texto de estreia de Braga Netto como ministro da Defesa, golpe de 1964 vira pacificação do país
O cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, como questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, divulgou nesta terça-feira texto “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964” enaltecendo o papel de “pacificar o país” realizado pelas Forças Armadas naquele ano, quando os militares foram protagonistas do golpe de Estado que derrubou o governo constitucional do presidente João Goulart.

A texto de estreia de Braga Netto, que é general da reserva, enaltecendo as conquistas do golpe de 1964 ocorre em meio a temores de que sua ida para a pasta, assim como a saída dos atuais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, seja uma manobra do presidente Jair Bolsonaro para ampliar a politização e sua influência nas Forças Armadas.

“A Guerra Fria envolveu a América Latina, trazendo ao Brasil um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica. Havia ameaça real à paz e à democracia”, diz Braga Netto na Ordem do Dia.

“Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964”, continua o novo ministro da Defesa, se referindo ao que durante muito tempo os militares chamaram de revolução.

“As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o país, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos.”

A derrubada de João Goulart, que realmente contou com apoio de setores da sociedade, levou a uma ditadura de 21 anos, que teve presos políticos, torturados, mortos, desaparecidos, fechamento do Congresso e censura à imprensa, entre outras quebras dos direitos humanos.

Mas, segundo a Ordem do Dia do ministro, eventos como os de 1964 “só podem ser compreendidos a partir do contexto da época”, e o quadro hoje é outro.

“O cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, como questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias. As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população.”

Mais para o final do texto, Braga Netto ressalta a missão constitucional das Forças Armada, na qual está “garantir os Poderes constitucionais”.

“A Marinha, o Exército e a Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso país”, afirma.

“O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março

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30/03/2021

ENTENDA O PL DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL (OU DO GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA):

ENTENDA O PL DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL (OU DO GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA):
Líderes conseguiram assinaturas do maior bloco do Congresso para a urgência do PL 1074/2021 que trata do SINAMOB (Sistema Nacional de Mobilização)

A mobilização nacional dá poderes para que o presidente requisite qualquer produto ou serviço dos entes da federação ou mesmo da iniciativa privada a qualquer tempo

Isso significa poder absoluto ao presidente

Hoje, ela só pode ser decretada diante de agressão estrangeira

O Projeto de Lei vai permitir que a mobilização nacional possa ser decretada em caso de situação de emergência de saúde pública internacional (pandemia) e diante de catástrofes de grandes proporções, decorrentes de eventos da natureza combinados ou não com a ação humana

A aprovação do projeto da mobilização nacional permitiria que Bolsonaro assumisse imediatamente o comando de todos os servidores civis e militares, e até convocar quem não é servidor. Isso significa assumir o comando das polícias civis e militares.

Apesar do projeto não ter sido pautado, ainda é inimaginável que a maioria dos partidos estejam favoráveis a esse texto. A votação ainda não foi marcada mas, com as assinaturas prontas, ela pode acontecer a qualquer minuto. O golpe está em curso.

Credito diretamente da página oficial da deputada federal Joice Hasselmann
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RENÚNCIA COLETIVA DE CHEFES MILITARES SERIA SURPRESA, DIZ SANTOS CRUZ

RENÚNCIA COLETIVA DE CHEFES MILITARES SERIA SURPRESA, DIZ SANTOS CRUZ

Após demissão de general na Defesa, comandantes das Forças pretendem entregar cargos
General Santos Cruz, ex-ministro de Governo de Jair Bolsonaro. Alberto Santos Cruz , general da reserva e ex-ministro de Governo da gestão Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira que a renúncia coletiva dos comandantes das Forças Armadas seria uma surpresa na cultura militar.

Disse Santos Cruz:

"As Forças Armadas não fazem nada coletivo. Não é da cultura militar. Quem quiser tomar alguma atitude, dar alguma ordem, assina embaixo e pronto. Não existe essa mentalidade de ação coletiva, abaixo-assinado na cultura militar".

Os comandantes das Forças Armadas, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa Junior (Marinha) e Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica), pretendem entregar seus cargos, diante da demissão de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa.

Mas esse gesto só será feito se os comandantes estiverem certos de que a independência das Três Forças estará garantida.

Foto de Gorje William/ o globo
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Bolsonaro queria que Pujol se manifestasse contra decisão do STF sobre Lula

Bolsonaro queria que Pujol se manifestasse contra decisão do STF sobre Lula
A gota d'àgua que fez o presidente Jair Bolsonaro pedir a cabeça do comandante do Exército, Edson Pujol, foi a recusa do general em se manifestar sobre a decisão judicial que anulou as condenações do ex-presidente Lula no início do mês. 

"O presidente esperava um posicionamento e ele não veio", afirmou um assessor palaciano. Bolsonaro cobrava de Pujol uma iniciativa semelhante à que teve o ex-comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, em 2018. Naquele ano, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal do habeas corpus que poderia tornar Lula elegível, o general publicou um tuíte dizendo que o Exército repudiava a impunidade — no que foi interpretado como uma tentativa dos.

Advogado-Geral da União, como Azevedo e Silva e Pujol, estava se negando a cumprir uma ordem presidencial que achou indevida. Com o pacote de demissões na área militar e na entidade responsável por representar judicialmente a União, Bolsonaro pretendeu "dar um recado" àqueles que, acredita, têm "esticado a corda" - o que inclui não apenas o STF (a mudança de voto da ministra Carmem Lúcia na ação que julgou a parcialidade do ex-ministro Sergio Moro e beneficiou Lula no caso do tríplex do Guarujá foi o mais recente motivo para irritação do presidente com a Corte), como também lideranças no Congresso. A Arthur Lira, por exemplo, o ex-capitão quis indicar que, se o presidente da Câma.

UOL notícias - por colunista: Thaís Oyama
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Nesta quinta-feira(01) tem o nosso "Papo Reto" no Facebook às 19h30.

Nesta quinta-feira(01)  tem o nosso "Papo Reto" no Facebook às 19h30.
O nosso bate papo recebe Luizinho Cavalcante, ex-prefeito de Carnaubais e Odon Júnior, Prefeito reeleito de Curais Novos.

Neste encontro vamos abordar sobre "Arranjos municipais: como as cidades podem ajudar umas as outras".

Neste momento de pandemia.
Não perca, nesta quinta às 19h30 no Facebook Joildo Lobato.

Texto e arte direto do Facebook do joildo Lobato
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Condenada por golpes na internet, ‘Barbie do crime’ ganha direito a domiciliar

Condenada por golpes na internet, ‘Barbie do crime’ ganha direito a domiciliar
A Justiça autorizou, na quinta-feira (25), a prisão domiciliar da modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, de 30 anos, conhecida como ‘Barbie do crime’, em Goiânia. A medida foi tomada horas depois de ela se apresentar ao Poder Judiciário devido a um mandado expedido pelo descumprimento da pena estipulada por aplicar golpes pelas redes sociais.

Bruna foi condenada a 1 ano e 9 meses de prisão em 2015 por vender celulares a duas pessoas, mas nunca ter entregado os produtos. Durante o julgamento, ela confessou o crime e disse que estava arrependida.

Na época, a Justiça converteu a pena em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa de 10 salários mínimos. Porém, ela deixou de cumprir a determinação judicial e não compareceu a audiências. Com isso, o juiz Wilson da Silva Dias determinou a prisão dela, em 18 de fevereiro.

“O quadro desenhado nesta execução penal é absolutamente constrangedor do ponto da punibilidade, pois, desde 2017, a sentenciada não cumpre a pena de prestação de serviços à comunidade, sendo inexitosa sua localização em razão da diversidade de mudança de domicílio sem comunicar a este juízo, além de incorrer em descumprimento das condições judiciais e legais da pena restritiva de direito imposta”, justificou o magistrado.

Bruna, então, se apresentou na quinta-feira, mas a defesa entrou com um recurso e, no mesmo dia, foi determinado que ela fique em prisão domiciliar até uma nova audiência, quando serão definidas as medidas a serem tomadas.

O principal argumento para justificar a prisão domiciliar foi o fato de ela ser mãe de duas crianças com menos de 12 anos. A defesa da modelo disse que aguarda apenas a verificação interna dentro da unidade prisional para que ela coloque a tornozeleira eletrônica e fique em prisão domiciliar.

“É importante ressaltar que ela nunca teve a intenção de querer desvencilhar-se de suas obrigações impostas. Tanto é verdade que se apresentou espontaneamente acompanhada pelos seus advogados”, disse, em nota, a defesa.

Segundo a Justiça, Bruna também é investigada no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

‘Barbie do crime’

Bruna foi presa em 11 de agosto de 2015 por suspeita de estelionato, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a jovem, apelidada de “Barbie do crime”, mantinha perfis nas redes sociais de venda de produtos importados e aplicava golpes em clientes de Goiás e de outros estados.

Conforme informou a corporação na época do crime, mais de 100 pessoas procuraram a polícia alegando terem sido vítimas de Bruna. Porém, nem todas deram continuidade ao inquérito, segundo os investigadores.

Os clientes denunciaram que, após receber o pagamento pelos produtos, ela não entregava as encomendas, alegando problemas de saúde ou familiares. Para que pudesse receber o dinheiro das falsas vendas, ela usou contas bancárias de cerca de dez pessoas, que tinham emprestado os dados a ela.

Conforme a investigação, Bruna também mentiu que estava com câncer para receber dinheiro do ex-namorado Ryan Balbino, que mora no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, a modelo fingiu ser o próprio pai para dar notícias sobre uma falsa operação para tratar um câncer no útero. O homem revela que depositou mais de R$ 15 mil para o falso tratamento.

Foto de reprodução - Instagram
Credito: G1 – Goiás.
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29/03/2021

José Levi pede demissão do cargo de ministro da Advocacia-Geral da UniãoMinistro foi o terceiro a deixar o cargo nesta segunda; além dele, saíram Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa). Levi estava no cargo desde abril de 2020.

José Levi pede demissão do cargo de ministro da Advocacia-Geral da União
Ministro foi o terceiro a deixar o cargo nesta segunda; além dele, saíram Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa). Levi estava no cargo desde abril de 2020.
José Levi, agora ex-ministro da AGU — Foto: Wilson Dias, Agência Brasil

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Levi, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (29).

A saída não foi anunciada oficialmente pelo Palácio do Planalto, mas a TV Globo obteve acesso ao pedido de exoneração assinado por Levi. O nome do substituto ainda não foi divulgado.

"Com o meu mais elevado agradecimento pela oportunidade de chefiar a Advocacia-Geral da União, submeto à elevada consideração de Vossa Excelência o meu pedido de exoneração do cargo de Advogado-Geral da União", diz o despacho de um parágrafo e em papel timbrado endereçado a Bolsonaro. Veja a imagem:
Levi é o terceiro ministro a deixar o cargo nesta segunda. Além dele, saíram os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa) – clique no nome do ministro para ler detalhes sobre a saída.

José Levi estava no cargo desde abril de 2020, quando foi nomeado para o lugar de André Mendonça, que na ocasião assumiu o Ministério da Justiça. Mendonça passou a comandar o MJ após a saída de Sérgio Moro.

Antes de assumir a AGU, José Levi exercia o cargo de procurador-geral da Fazenda Nacional. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UGRGS), Levi é mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP).

Nos bastidores, um dos motivos para saída de Levi foi o episódio em que o presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas restritivas adotadas na Bahia, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul.

José Levi não assinou o documento. Ao analisar o caso, o ministro Marco Aurélio Mello, decano do STF, negou o pedido de Bolsonaro entendendo que não cabe ao presidente da República acionar diretamente o Supremo, o que foi considerado pelo ministro "erro grosseiro".

“O chefe do Executivo personifica a União, atribuindo-se ao Advogado-Geral a representação judicial, a prática de atos em juízo. Considerado o erro grosseiro, não cabe o saneamento processual”, escreveu o ministro.

Credito: Márcio Falcão e Valdo Cruz, TV Globo e GloboNews — Brasília
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Fernando Azevedo e Silva diz que deixa o Ministério da DefesaGeneral do Exército disse que sai "na certeza da missão cumprida"Rudá Moreira e Gabrielle Varela, da CNN, em

Fernando Azevedo e Silva diz que deixa o Ministério da Defesa
General do Exército disse que sai "na certeza da missão cumprida"
Rudá Moreira e Gabrielle Varela, da CNN, em 
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva (1º.abr.2020)
Foto: Frederico Brasil/Futura Press/Estadão

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou nesta segunda (29), em nota oficial, que deixará o cargo.

O comunicado, enviado pela assessoria da pasta, não deixa claro o motivo da saída e nem se Azevedo e Silva pediu demissão ou foi demitido. 

"Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa", escreveu ele, agradecendo aos chefes das Forças Armadas. "Saio na certeza da missão cumprida".

O general do Exército estava no cargo desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele foi o segundo militar a assumir o Ministério desde a criação, em 1999. Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também pediu demissão. 

Duas fontes do Palácio do Planalto disseram à analista da CNN Renata Agostini que foi o próprio presidente quem pediu o cargo. Bolsonaro teria indicado que quer mudanças no governo e que mais alterações poderiam vir. A auxiliares, ele disse que já tem o nome do próximo ministro e que será um militar. 

O Palácio do Planalto foi procurado oficialmente, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Leia o comunicado na íntegra:

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva

CREDITO: CNN BRASIL
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Agnaldo Timóteo, internado com Covid-19, é intubadoComunicado foi feito pela família do cantor e equipe médica que o atende.

Agnaldo Timóteo, internado com Covid-19, é intubado
Comunicado foi feito pela família do cantor e equipe médica que o atende.
Agnaldo Timóteo (arquivo) — Foto: Sesc Piracicaba/Divulgação

A família do cantor Agnaldo Timóteo informou que o artista, de 84 anos, precisou ser intubado às 7h deste sábado (27) para "ser tratado de forma mais segura" contra a Covid-19.

Conforme o comunicado, o cantor continua internado em unidade de terapia intensiva (UTI) em estado grave. Por conta da doença, Timóteo precisou ser hospitalizado no dia 17 deste mês.

"Por se tratar de uma doença traiçoeira, altos e baixos, a idade e com o intuito de tentar preservar a evolução positiva clínica e laboratorial até o momento e tentar melhorar a lenta recuperação dos pulmões, Timóteo necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva, a partir de hoje às 7 horas manhã, para ser tratado de forma mais segura", diz o texto.

Possível transferência
Há dois dias, a equipe médica que cuida do cantor divulgou outro texto afirmando estar otimista com a evolução quadro de saúde do artista. Acrescentou, inclusive, que se cogitava a transferência dele para um quarto na próxima semana.

"Agnaldo está respondendo muito bem ao tratamento, está com boa oxigenação, fazendo fisioterapia respiratória e com bons exames clínicos. Os médicos cogitam uma internação de 15 a 20 dias, para pegar todo o ciclo da doença e levando em conta a idade dele também. Ele foi internado no dia 17, então estamos no meio do processo e, na próxima semana, ele deve ir para o quarto", dizia a nota.

Credito: Por G1 Rio
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O deputado federal Rafael Motta propõe pena maior para roubo de vacina

O deputado federal Rafael Motta propõe pena maior para roubo de vacina

O deputado federal Rafael Motta (PSB) apresentou um projeto de lei para endurecer as penas para quem roubar ou furtar vacinas, insumos ou qualquer outro bem destinado ao enfrentamento da pandemia. A proposta surge após o furto de 120 doses em duas ocasiões, uma em Natal e a segunda em São Paulo.

 O PL 1081/2021 altera o Código Penal para especificar e incluir como causa de aumento de pena a subtração de vacina, insumo ou qualquer outro bem destinado ao enfrentamento de emergência de saúde pública nos crimes de roubo e de furto.

No caso de furto de vacina ou insumos, a pena definida é de reclusão de 4 a 10 anos com multa. No caso de roubo, a pena pode ser acrescida em 1/3 (um terço) até metade.

“A vacinação no Brasil é o nosso maior desafio hoje. Encontramos dificuldades para a aquisição de vacinas e a imunização segue lenta, enquanto passamos dos 300 mil mortos. O furto ou o roubo de doses e outros insumos necessários têm reflexo direto na preservação de vidas, o que precisa ser previsto em nossa legislação”, justifica Rafael Motta.


Assessoria de imprensa do deputado Rafael Motta
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HOMENAGEM DO BLOG NETO CAMILO A ESSES DOIS CIDADÃOS IPANGUACUENSES:

HOMENAGEM DO BLOG NETO CAMILO A ESSES DOIS CIDADÃOS IPANGUACUENSES:
Almir Varela, o Almir swingado e Genilo Rodrigues; o que falar sobre esses dois? Que são duas autarquias Ipanguacuenses? O qual o adjetivo adequado? Cada um deles com o seu jeito extraordinário de ser! O Genilo Rodrigues, é o seguinte; o que vocês quiserem saber sobre ipanguaçu Genilo saberá lhe informar com uma precisão que nenhum outro Ipanguaçuense o fará com tamanha precisão! Genilo Rodrigues é filho, irmão, esposo e pai! Hoje ele encontra-se como secretário de gabinete cívil da prefeitura municipal de Ipanguaçu/RN, visibilidade merecida.

Almir swingado, há o Almir swingado, esse é um cara que tem um enorme coração, esse veio ao mundo para ser o que é, filho, irmão, marido e pai, alegre, cultural e é de uma simpatia inegualavel, além de ser extraordinário cantor da região, um cantor eclético? Ele é dono de um repertório que nem todos os cantores tem! Hoje além de cantar e encontrar por onde possa, ele está como secretário adjunto da pasta cultural, fazendo um excelente trabalho sem destinação de fiéis policas, trabalhando e fazendo por todos os Ipanguacuenses.

O melhor de tudo; esses dois são Ipanguaçuenses! Os dois estão trabalhando com um único propósito, pelo bem está de todos e todas os filhos e filhas da nossa terrinha querida.

Genilo Rodrigues e Almir swingado, Deus escreve certo por linhas tortas.

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Defensor de tratamento precoce, pastor Silas Malafaia está com COVID-19O diagnóstico obrigou Malafaia a cancelar um encontro, marcado para esta segunda-feira (29/3), com Jair Bolsonaro (sem partido)

Defensor de tratamento precoce, pastor Silas Malafaia está com COVID-19
O diagnóstico obrigou Malafaia a cancelar um encontro, marcado para esta segunda-feira (29/3), com Jair Bolsonaro (sem partido)
O pastor Silas Mafalaia, Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), está com COVID-19. A esposa de Silas, pastora Elizete Malafaia, também testou positivo. A informação foi confirmada pelo religioso em entrevista à Folha de São Paulo. "Minha esposa já saiu da COVID-19. Eu que ainda estou, devo estar nos últimos dias com esta tralha", disse.

O diagnóstico obrigou Malafaia a cancelar um encontro, marcado para esta segunda-feira (29/3), com Jair Bolsonaro (sem partido). Malafaia visitaria o presidente para fazer uma oração. 

Defensor do tratamento precoce, Silas contou à Folha que toma ivermectina, desde setembro. A medicação não tem eficácia comprovada para o tratamento da doença. "Nunca neguei remédio, pelo contrário" , afirma o pastor.

Mesmo acometido pela doença, Malafaia mantém sua critica à quarentena rígida. "Quer dizer que comerciante que mantém um número limitado não pode abrir? Não vou entender isso nunca. Continuo com as mesmas posições", comentou.

Credito: Estado de Minas
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28/03/2021

Presidente da Câmara Arthur Lira muda de postura em relação ao governoMudança ocorreu após o deputado não emplacar nome para a Saúde e ser pressionado pela pandemia.

Presidente da Câmara Arthur Lira muda de postura em relação ao governo

Mudança ocorreu após o deputado não emplacar nome para a Saúde e ser pressionado pela pandemia.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atraiu as atenções ao cobrar competência do governo nas ações de combate à pandemia da covid-19. Conhecido como um habilidoso articulador político, o parlamentar conseguiu reunir em torno de si apoios até mesmo de adversários históricos ao assumir, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o protagonismo da coordenação nacional das medidas de enfrentamento à crise, ante a falta de rumo do Executivo.

A postura de Lira — que na semana passada alertou que o Congresso poderá adotar “remédios amargos e até fatais” contra os responsáveis pelos números trágicos da pandemia no Brasil — causou certa surpresa, porque ele foi eleito para o comando da Câmara, em grande parte, graças ao empenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

O deputado mudou de atitude desde que assumiu o cargo, em fevereiro. Naquele mês, foi duramente criticado por priorizar a votação de projetos de interesse do governo, a exemplo da autonomia do Banco Central, em detrimento de propostas necessárias para a proteção da saúde da população e o apoio aos trabalhadores afetados pela crise.

A fidelidade do presidente da Câmara à pauta do Executivo, porém, foi diminuindo na proporção do aumento explosivo do número de mortes provocadas pela covid-19 e das pressões para que o Congresso cumpra com seu dever constitucional de fiscalizar o governo e cobrar uma resposta à altura da gravidade da pandemia.

Entre as fontes dessas cobranças estão representantes dos bancos e do empresariado, que divulgaram uma carta aberta afirmando que a recuperação econômica passa, necessariamente, pela vacinação em massa. Historicamente, os interesses desses dois setores são representados, no Congresso, pelo chamado Centrão, um bloco partidário que tem Lira entre suas principais lideranças e que ocupa postos importantes no governo.

As duras críticas dirigidas ao Executivo pelo presidente da Câmara, na semana passada, tiveram também como pano de fundo o descontentamento do deputado com a escolha do cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. O Centrão defendia o nome da também cardiologista Ludhmila Hajjar. Em outra demonstração de afastamento do governo, Lira decidiu que dedicaria duas semanas à votação apenas de projetos relacionados à crise sanitária.

Pensamento majoritário
Essa mudança de discurso, independentemente dos motivos, agradou a congressistas de diferentes espectros políticos. Para o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), a atitude não só expressa o reconhecimento da gravidade da crise como também reflete a preocupação do Congresso em não ser visto como cúmplice das falhas ocorridas na pandemia, principalmente o atraso na vacinação.

“O discurso do presidente Arthur Lira refletiu o pensamento majoritário dos deputados, de que a Câmara não vai assumir responsabilidades por falhas que não são nossas e que o Congresso deve cumprir com sua atribuição constitucional de fiscalizar as ações do Poder Executivo”, diz Ramos ao Correio.

O líder do PT na Casa, Bohn Gass (RS), concorda com o colega de centro. “O presidente Arthur Lira deve continuar nessa toada, e o PT já propôs que a Câmara crie o seu próprio comitê para tratar do combate à pandemia, porque não dá para nós confiarmos no presidente Bolsonaro”, frisa. “Além de não liderar o país nesse enfrentamento, ele trabalha contra as medidas que estão sendo tomadas nos estados, provoca aglomerações e vai no sentido contrário”, ressalta.

Credito: Correio brasiliense; Por Jorge Vasconcellos.
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27/03/2021

A suspeição de Moro resgata a credibilidade da justiça no Brasil", diz advogado

"A suspeição de Moro resgata a credibilidade da justiça no Brasil", diz advogado
       Nesta quinta-feira 25/03/2021, no jornal Potiguar Notícias - Primeira Edição, a jornalista Heloisa Macedo entrevistou o advogado Luis Gomes, que falou sobre a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal pela suspeição do ex-ministro Sérgio Moro no caso da condenação do ex-presidente Lula, além das atividades que podem ou não ser consideradas essenciais à sociedade neste momento de pandemia.

         Segundo o advogado, a decisão do STF pela suspeição de Moro no caso do julgamento de Lula ratificou as ilegalidades do processo que levou o ex-presidente à cadeia por 580 dias. Para ele, portanto, a conduta do ex-juiz foi dissecada adequadamente pelo ministro Gilmar Mendes e pela segunda turma do Supremo, o que resgata a concepção de imparcialidade da justiça brasileira e o respeito à Consituição.

         Em relação à postura dos ministros nesse processo envolvendo a lava-jata, Luis Gomes ressalta: "o comportamento dos juízes é variável, o que significa dizer que alguns podem ser amenos e outros rígidos. Nesse sentido, falar de uma maneira mais incisiva, como por vezes acontece, não atesta necessariamente uma 'guerra' entre os ministros, mas uma defesa firme ou um confronto natural no campo das ideias. Esse caso da lava-jato e do ex-ministro suscitou muitas dissonâncias, mas todas elas levaram a um resultado correto".

         No que se refere aos serviços essenciais à sociedade, o advogado analisa: "o significado do termo 'essesncial' é o que é indispensável para a vida das pessoas. As farmácias. por exemplo, são fundamentais, na medida em que garantem o fornecimento de medicamentos à população. No entanto, academias ou escolas não devem ser encaradas como atividades essenciais, uma vez que, tanto a educação como os exercícios físicos, podem perfeitamente ser contemplados em casa, o que evitaria a natural aglomeração que esses ambientes proporcionam", finaliza.

Credito: página oficial do Dr Luiz no Facebook
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26/03/2021

A você que é de Ipanguaçu, amanhã pegue seu carro e leve seu idoso de 70 a 74 anos para ser vacinado contra a covid-19.O drive thru será em frente à prefeitura das 08 às 12 horas.

A você que é de Ipanguaçu, amanhã pegue seu carro e leve seu idoso de 70 a 74 anos para ser vacinado contra a covid-19.
O drive thru será em frente à prefeitura das 08 às 12 horas.
A você que está dentro dessa fachetaria de idade, pegue o seu carro e vá até a prefeitura municipal de Ipanguaçu e não é necessário descer do seu carro, os profissionais da saúde que estarão amanhã 27/03/2021 a partir das 08 da manhã em frente a prefeitura irá a seu encontro.

Secretaria municipal de Saúde de Ipanguaçu pensando dos Ipanguacuenses, e na proteção da população contra a covid-19, estará amanhã vacinando toda a população de Ipanguaçu que tenha de 70 a 74 anos! Em conversa com o prefeito Valderedo Bertoldo, ele enfatizou que plano é vacinar o quanto antes todos os Ipanguacuenses de acordo com as exigências dos responsáveis da página a nível estadual e federal.

Credito da imagem: da página oficial da prefeitura municipal de Ipanguaçu/RN

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25/03/2021

Como ainda tem gente que tem dúvidas sobre o intubar ou não intubar essa medida lhes dará algumas pra quês e porquês.

Como ainda tem gente que tem dúvidas sobre o intubar ou não intubar essa medida lhes dará algumas pra quês e porquês.
Dr.ª Clarisse Bezerra: Médica de Saúde Familiar

Intubação orotraqueal: o que é, para que serve e como é feita

A intubação orotraqueal, muitas vezes conhecida apenas como intubação, é um procedimento no qual o médico insere um tubo desde a boca da pessoa até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda ligado a um respirador, que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

Dessa forma, a intubação é indicada quando o médico precisa ter total controle sobre a respiração da pessoa, o que acontece mais frequentemente durante cirurgias com anestesia geral ou para manter a respiração em pessoas internadas em estado grave.

Este procedimento só deve ser feito por um médico profissional de saúde capacitado e em local com equipamentos adequados, como hospitais, já que existe risco de causar lesões graves na via aérea.

Para que serve
A intubação orotraqueal é feita quando é necessário controlar completamente a via aérea, o que pode ser necessário em situações como:

Ficar sob anestesia geral para cirurgia;
Tratamento intensivo em pessoas em estado grave;
Parada cardiorrespiratória;
Obstrução da via aérea, como edema da glote.
Além disso, qualquer problema de saúde que possa afetar as vias respiratórias também pode ser indicação para fazer intubação, já que é necessário garantir que os pulmões continuem recebendo oxigênio.

Existem tubos de tamanhos diferentes para fazer a intubação, sendo que o que varia é o seu diâmetro, sendo os mais comuns de 7 e 8 mm nos adultos. No caso das crianças, o tamanho do tubo para intubação é feito de acordo com a idade.

Como é feita a intubação
A intubação é feita com a pessoa deitada de barriga para cima e, geralmente, inconsciente, sendo que, no caso da cirurgia, a intubação só é feita depois do início da anestesia, já que a intubação é um procedimento extremamente desconfortável.

Para fazer a intubação corretamente são necessárias duas pessoas: uma que mantenha o pescoço seguro, garantindo o alinhamento da coluna e da via respiratória, e outra para fazer a inserção do tubo. Este cuidado é extremamente importante após acidentes ou em pessoas que têm confirmação de danos na coluna vertebral, para evitar que surjam lesões na medula espinhal.

Depois, quem está fazendo a intubação deve puxar o queixo da pessoa para trás e abrir a boca da pessoa para posicionar um laringoscópio na boca, que é um aparelho que vai até o início da via respiratória e que permite observar a glote e cordas vocais. Em seguida, é colocado o tubo da intubação através da boca e através da abertura da glote.

Por fim, o tubo é preso no local com um pequeno balão insuflável e ligado a um respirador, que substitui o trabalho dos músculos respiratórios e que permite que o ar chegue nos pulmões.

Quando não deve ser feita
Existem poucas contraindicações para a intubação orotraqueal, já que é um procedimento de emergência que ajuda a garantir a respiração. No entanto, este procedimento deve ser evitado em pessoas que têm algum tipo de corte na traqueia, sendo dada preferência para uma cirurgia que coloque o tubo no local.

A presença de uma lesão na coluna vertebral não é contraindicação para intubação, já que é possível estabilizar o pescoço de forma a não agravar ou provocar novas lesões na medula espinhal.

Possíveis complicações
A complicação mais grave que pode acontecer numa intubação é a colocação do tubo na localização errada, como no esôfago, enviando o ar para o estômago, em vez dos pulmões, resultando em falta de oxigenação.

Além disso, se não realizada por um profissional de saúde, a intubação pode ainda causar lesões nas vias respiratórias, sangramentos e até levar à aspiração de vômito para os pulmões.

Intubação e COVID-19
A intubação é indicada nos casos graves de COVID-19 em que há insuficiência respiratória grave, síndrome respiratória aguda grave (SRAS) e em pessoas que mesmo utilizando tratamento com oxigênio por cateter nasal, continuam com oxigenação do sangue baixa, com saturação menor que 95%, e sintomas como dificuldade para respirar, frequência respiratória acima de 25-30 respirações por minuto, excesso de produção de suor e aumento dos batimentos cardíacos.

Este procedimento deve ser realizado na UTI pelo médico e por profissionais de saúde com treinamento adequado como enfermeiros e fisioterapeutas, para garantir a ventilação pulmonar, a oxigenação do corpo adequada, e evitar a falência respiratória causada pela inflamação grave dos pulmões devido à infecção pelo coronavírus.

Médica de Saúde Familiar

Formada em Medicina pelo Centro Universitário Christus e especialista em Saúde da Família pela Universidade Estácio de Sá. Registro CRM-CE nº 16976.

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24/03/2021

Constituição Federal (Artigos 196 a 200) Seção II - DA SAÚDE

Constituição Federal (Artigos 196 a 200)
                                                    Seção II
                                                  DA SAÚDEArt. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita
diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
III - participação da comunidade.
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
(Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços
públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o
art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas
que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se
refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I - os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a
progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal,
estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.(Incluído pela Emenda Constitucional
nº 29, de 2000)

§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e
agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e
complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda
Constitucional nº 51, de 2006)
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de agente
comunitário de saúde e agente de combate às endemias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de
2006) (Vide Medida provisória nº 297. de 2006) Regulamento
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o
servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às
endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei,
para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas
com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à
saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e
transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da
produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como
bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Credito: conselho.saude.gov.br
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Gilmar cita Piauí; Nunes Marques reclama de menosprezo e vira memeMinistro novato nasceu em TeresinaVice-decano pediu desculpas

Gilmar cita Piauí; Nunes Marques reclama de menosprezo e vira meme
Ministro novato nasceu em Teresina

Vice-decano pediu desculpas
 O ministro do STF (Supremo Tribunal Fedreral) Gilmar Mendes

Os ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal) viraram alvos de memes nas redes sociais, durante a sessão de julgamento da 2ª Turma da Corte, nesta 3ª feira (23.mar.2021). Tudo começou quando o vice-decano fez uma menção ao Piauí e foi repreendido pelo colega, que considerou a fala como menosprezo ao Estado.

Gilmar contestou o voto de Nunes Marques contra a suspeição do ex-juiz Sergio Moro ao proferir sentença na Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Combinação de ação entre o Ministério Público e o juiz encontra guarida em algum texto da Constituição? Isto tem a ver com garantismo? Nem aqui, nem no Piauí, ministro Kassio”, disse.

O ministro Nunes Marques criticou a atitude e a fala de Gilmar Mendes, afirmando que o magistrado estaria agindo com “menoscabo à opinião de um colega” e que a fala foi um “menosprezo ao estado”. 

Gilmar Mendes afirma que não houve a intenção de “menoscabar” o estado do Piauí onde ele diz que “tem vários amigos” e um aluno que escreveu uma “obra que se tornou um clássico”.

Assista ao momento (2min36seg):

Ao final do julgamento, o ministro Gilmar Mendes voltou a se desculpar pela maneira a que se referiu ao estado do Piauí. “Quero que o ministro Nunes Marques não personalize a referência que fiz ao Piauí”, disse. “Eu também venho de um pequeno estado, longe de mim fazer qualquer referência de qualquer a qualquer estado ou sobre tudo incidir, a minha trajetória não permite isso, incidir a qualquer discriminação”.

Credito: Sérgio Lima - Poder360
PODER360
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FHC: Não vejo razão para impeachment de Bolsonaro. Ele tem apoios'Ele não perdeu o apoio das classes dominantes. Os interesses dominantes se acomodam sempre', disse o tucano

FHC: Não vejo razão para impeachment de Bolsonaro. Ele tem apoios
'Ele não perdeu o apoio das classes dominantes. Os interesses dominantes se acomodam sempre', disse o tucano
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que não há motivo para o impeachment de Jair Bolsonaro. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tucano disse que o ex-capitão ainda conta com o apoio das classes dominantes.

“Bolsonaro não perdeu o apoio das classes dominantes. Os interesses dominantes se acomodam sempre”, declarou FHC. “Não vejo razão para isso[ impeachment]. Ele tem apoios. Você tem impeachment quando o Congresso para de funcionar. Não é o caso”, acrescentou.

“Bolsonaro tem mais apoio que Dilma porque é mais competente em lidar com os interesses que o seguram lá”.

Na conversa, FHC disse acreditar que Lula ocupará o centro político.

“Duvido que Lula queira assumir que é a esquerda revolucionária. Aí ele perde. Bolsonaro vai ficar onde está. Lula é esperto, vai para o centro. Vai agradar todo mundo. Lula vai ser construído por Bolsonaro como o perigo do comunismo, mas ele não tem nada a ver com isso. Nunca teve. Não creio que as pessoas vão optar entre esquerda e direita no sentido ideológico.”

Redação: carta capital
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23/03/2021

Doria: temos um psicopata no comando da naçãoGovernador ainda acrescentou que o presidente 'virou as costas para a vida' referindo-se ao atraso nas vacinas.

Doria: temos um psicopata no comando da nação
Governador ainda acrescentou que o presidente 'virou as costas para a vida' referindo-se ao atraso nas vacinas.
João Doria e Jair Bolsonaro. Fotos: Divulgação/Governo de São Paulo e Marcos Corrêa/PR

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB),  criticou o presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira 22 em entrevista à CNN dos Estados Unidos.

“Estamos em um momento trágico da história, quando milhões de pessoas pagam um preço alto por um líder despreparado e psicopata no comando da nação”, disse em referência à condução da pandemia no País.

Doria também condenou o atraso das vacinas e a conduta do presidente junto a governadores que tentam resolver as questões acerca da imunização.

“O presidente Bolsonaro virou as costas para a vida com uma sequência de erros inacreditáveis. O maior deles foi entrar numa disputa política com os governadores que tentam proteger a população”, prosseguiu.

O governador ainda afirmou que Bolsonaro deu um “terrível exemplo para a população do Brasil” ao promover aglomerações e desestimular o uso de máscara.  O tucano admitiu estar vivendo o pior momento de sua vida diante o colapso que São Paulo enfrenta e questionou: “O que o presidente Bolsonaro está fazendo por nós do Brasil? Nada, neste momento. Nada”.

Credito: redação da carta capital
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

Fachin pede informações a juiz da Lava Jato sobre decisão que manteve bloqueio de bens de Lula.

Fachin pede informações a juiz da Lava Jato sobre decisão que manteve bloqueio de bens de Lula.
Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou o congelamento dos ativos do petista ao enviar ações penais do Instituto Lula ao Distrito Federal; ministro do Supremo também quer manifestação da PGR sobre o caso

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, solicitou informações ao juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, sobre a decisão que manteve o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao enviar à Justiça Federal do Distrito Federal duas ações penais sobre o Instituto Lula. O ministro também pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre o caso.

O DESPACHO DE FACHIN

Na semana passada, Bonat manteve o bloqueio de bens do petista sob argumento de que a medida foi decretada em processo conexo às ações penais da Lava Jato contra Lula e, por isso, não teriam sido alcançadas pela liminar de Fachin. O ministro anulou os processos contra o petista em Curitiba no último dia 8, mandando os casos serem retomados da estaca zero em Brasília.

“Tendo por base os estritos limites da decisão do Exmo. Ministro Edson Fachin, manterei os bloqueios durante a declinação, ficando o Juízo declinado responsável pela análise acerca da convalidação das decisões que autorizaram as constrições cautelares”, escreveu Bonat.

A defesa de Lula recorreu ao Supremo afirmando que o entendimento de Bonat afrontou a autoridade do Supremo. “A decisão proferida pela Suprema Corte na semana passada não permite qualquer nova deliberação da Justiça de Curitiba”, afirmou o criminalista Cristiano Zanin Martins, que defende Lula.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Bonat também enviou à Justiça Federal do Distrito Federal 36 processos que são instrumentais à ação do terreno do Instituto. Outros 62 feitos, que não se referem exclusivamente à ação ou a fatos associados a Lula permanecerão sob a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba, mas serão compartilhados com a Justiça Federal de Brasília. Já na ação que trata de doações da Odebrecht ao Instituto, o juiz enviou para Brasília três processos a ela relacionados.

A decisão do ministro Edson Fachin anulou quatro ações penais da Lava Jato contra o petista: o triplex do Guarujá, sítio em Atibaia, terreno do Instituto Lula e doações da Odebrecht ao mesmo instituto. Somente as duas últimas estavam nas mãos de Bonat desde que assumiu a cadeira deixada por Sérgio Moro, em 2019.

Credito: ESTADÃO 
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista 23de março de 2021

22/03/2021

EMISSÃO DE RG: FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE IPANGUAÇU/RN PARTICIPARAM DE CAPACITAÇÃO PARA A EMISSÃO DO DOCUMENTO.

EMISSÃO DE RG: FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE IPANGUAÇU/RN PARTICIPARAM DE CAPACITAÇÃO PARA A EMISSÃO DO DOCUMENTO.
Vereador e presidente Jefferson Santos e Neto Camilo Radialista

EMISSÃO DE RG: FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE IPANGUAÇU/RN PARTICIPARAM DE CAPACITAÇÃO PARA A EMISSÃO DO DOCUMENTO.

EM CONVERSA COM O VEREADOR E PRESIDENTE DA CÂMARA DOS VEREADORES DE IPANGUAÇU/RN, ELE INFORMOU AO BLOG NETO CAMILO QUE, HAVERÁ EMIÇÕES DE CÉDULAS DE IDENTIDADE LOGO NO 1° (PRIMEIRO SEMESTRE), DE ABRIL DE 2021, TENDO COMO A 1° VIA DO RG GRATUITA PARA TODAS AS IDADES! AS 2° E 3° VIAS SERÃO GERADO UM VALOR EM BOLETO, VOCÊ PAGARÁ JUNTO AOS BANCO E VOLTA PARA CONCLUSÃO DAS MESMAS.

LEMBRANDO QUE; PESSOAS ACIMA DE 60 ANOS TERÃO A GRATUIDADE GARANTIDA DAS CÉDULAS DE IDENTIDADE! O PRESIDENTE JEFFERSON LEMBROU QUE; ESSE CONVÊNIO É, UM CONVÊNIO CONSEGUIDO NA LEGISLAÇÃO PASSADA DO ENTÃO VEREADOR E PRESIDENTE BATISTA BERTOLDO, ELE LAMENTOU NÃO TER DADO CERTO NA ÉPOCA POR ALGUNS EMPECILHIO DAQUELA OCASIÃO. AS CÉDULAS SERÃO CONFECCIONADAS NA SEDE DA CÂMARA MUNICIPAL DE IPANGUAÇU/RN, AFIRMA O PRESIDENTE DA CASA LEGISLATIVA JEFFERSON SANTOS.

Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

Almir swingado, cantor Norte Rio grandense

Almir swingado, é um cantor Norte Rio Grandense que assim como todos os outros cantores do Brasil busca um lugar entre tantos! O melhor de tudo é; o Almir swingado é da nossa terra, do nosso Vale do assú/RN.

Sigam ele em suas redes sociais como; Facebook e Instagram que vocês não vão se arrepender.

21/03/2021

Ciro chama Lula de mentiroso e diz que não vai deixar o petista vencer em 2022O presidenciável pelo PDT diz que pretende fazer uma frente ampla pelo impeachment de Bolsonaro

Ciro chama Lula de mentiroso e diz que não vai deixar o petista vencer em 2022
O presidenciável pelo PDT diz que pretende fazer uma frente ampla pelo impeachment de Bolsonaro
'Temos uma liderança, Ciro Gomes, que já desponta nas pesquisas presidenciais como um dos adversários mais competitivos do atual presidente'.

A crise entre o ex-presidente Lula e seu ex-ministro, Ciro Gomes, parece estar longe de acabar. O presidenciável pelo PDT afirmou neste sábado 20 que não vai deixar o petista ganhar em 2022 e o chamou de mentiroso.

“Há duas tarefas: A primeira é derrotar o Bolsonaro e, neste sentido, todos os democratas
pouco me importa se são de direita, de esquerda, de centro, se são de Marte, de Vênus, de Mercúrio - todos temos a responsabilidade de criarmos um ambiente para isso. Segundo, é grande a necessidade estratégica deste momento. Eu não vou deixar o Lula ganhar essa na lambança”, afirmou Ciro em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

O ex-ministro ficou em terceiro colocado nas eleições de 2018. No segundo turno, não apoiou o candidato do PT, Fernando Haddad, e foi viajar para Paris. Essa atitude gera muitas críticas de setores da esquerda a Ciro.

Eu não fugi não, eu me senti moralmente obrigado a não sancionar mais essas contradições do PT”, justificou.

Ciro defendeu a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, mas deixa claro que isso não significa que Lula foi declarado inocente.

“Agora o Lula volta a ser um político para a gente examinar. Juridicamente, fez-se o melhor direito, mas não é que ele foi proclamado inocente, como ele, de novo, está mentindo”, disse.

Redação: carta capital - Foto: José Cruz/Agência Brasil.
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

20/03/2021

BOMBA: Subprocurador do MPTCU pede afastamento de Bolsonaro no combate à covid-19 Subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pede o afastamento temporário de Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19.

                                  BOMBA:
Subprocurador do MPTCU pede afastamento de Bolsonaro no combate à covid-19 Subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pede o afastamento temporário de Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19.
subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou hoje representação ao TCU pedindo o afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de suas funções administrativas e hierárquicas relacionadas à execução.

Subprocurador do MPTCU pede afastamento de Bolsonaro no combate à covid-19
Subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pede o afastamento temporário de Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19

Subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pede o afastamento temporário de Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou hoje representação ao TCU pedindo o afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de suas funções administrativas e hierárquicas relacionadas à execução das políticas públicas de saúde no combate à pandemia da covid-19. Ele argumenta que Bolsonaro e alguns de seus ministros são "responsáveis pela situação de caos vivida no país".

Além do presidente Bolsonaro, o subprocurador também pede "cautelarmente" o afastamento das "principais autoridades do governo federal com responsabilidade administrativa na situação presente". Ele cita os ministros da Saúde, da Economia e da Casa Civil, além dos respectivos secretários executivos.

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No documento, Furtado sugere que o vice-presidente Hamilton Mourão assuma temporariamente a Presidência para nomear as autoridades substitutas daquelas afastadas para "comandar a execução das políticas públicas de saúde do governo federal".

O subprocurador do MPTCU também aponta como medida a participação de comissão do SUS (Sistema Único de Saúde) nas decisões tomadas por Mourão, "bem como que seja obrigatória a execução orçamentária do federalismo sanitário, de modo a proporcionar coordenação reacional às políticas públicas correspondentes, além do fortalecimento do SUS".

"O momento presente (...) põe o TCU diante da tarefa urgente de (...) reconhecer que cabe sua intervenção administrativa, que a população clama e requer, por todos e quaisquer meios que tiver a seu alcance, mesmo os mais extremos, para garantir a prestação mínima de serviços à população, ainda que a proteção ao erário não apareça em primeiro plano", diz um trecho do documento.

A peça se baseia na Lei Orgânica do TCU que permite ao tribunal afastar temporariamente o gestor público em caso de indícios suficientes de que sua manutenção no cargo pode dificultar auditorias ou causar prejuízos aos cofres públicos. Não há prazo para o TCU analisar o pedido do subprocurador-geral. 

Um relator será designado para o caso e ele poderá tomar a decisão sozinho ou submeter o pedido ao plenário do próprio tribunal. Argumentos do subprocurador No documento, Furtado cita o esgotamento de leitos nas UTIs das redes municipais, estaduais e federais e o "eminente (SIC) colapso no fornecimento de oxigênio, insumo elementar no tratamento da doença". Médicos e entidades estão.

Para o subprocurador, os esforços de estados e municípios não têm sido suficientes para conter a crise causada pela covid-19. Ele diz que a coordenação nacional é "necessária e primordial", mas o governo federal age "em desencontro das orientações dos organismos internacionais de saúde". 

Ele cita a ação de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul —o presidente quer suspender as medidas restritivas adotadas pelos estados. Ainda segundo Furtado, a medida é cabível juridicamente e "corresponde aos anseios da população". Ele cita a pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que 48% dos brasileiros reprovam o trabalho de Bol.

CREDITO: UOL NOTÍCIAS BRASIL
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

Brasil registra 2.438 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horasEsta é a primeira vez desde o início da pandemia que mais de 2 mil mortes decorrentes da doença foram registradas em um sábado

Brasil registra 2.438 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
Esta é a primeira vez desde o início da pandemia que mais de 2 mil mortes decorrentes da doença foram registradas em um sábado
Hospital de campanha em Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19
Hospital de campanha em Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19
Foto: Danilo M Yoshioka/Futurapress/Estadão Conteúdo (19.mar.2021)
O Brasil registrou neste sábado (20) mais 79.069 casos de Covid-19 e outras 2.438 mortes causadas pela doença, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.

É a primeira vez desde o início da pandemia que mais de 2 mil mortes decorrentes da doença foram registradas em um sábado.

Nesta sexta, o país registrou 90.570 novos casos da doença, o maior número desde o início da pandemia. 

Com os novos dados, o Brasil soma 11.950.459 casos e 292.752 mortos pela Covid-19. Na última semana, a média diária foi de 2.173 mortes.

Em meio a escalada de mortes e casos e com UTIs em colapso, os hospitais particulares declararam neste sábado (20) que estão ficando sem medicamentos usados na intubação de pacientes com Covid-19.

Nesta sexta, em entrevista à CNN, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, afirmou que o esgotamento desses insumos pode acontecer já neste final de semana em parte das cidades brasileiras.

Diante desse cenário, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução nesta sexta que dispensa o registro sanitário para a importação de medicamentos necessários para que pacientes possam ser intubados.
Equipe médica cuida de pacientes em área de emergência de hospital
Equipe médica cuida de pacientes em área de emergência de hospital
Foto: Diego Vara/Reuters
Com a falta desse kit de insumos, o número de mortos pela Covid-19 pode aumentar. De acordo com a Anvisa, medicamentos para este fim passarão a ser registrados por notificação, com o aviso à agência e a imediata fabricação e distribuição.

Credito: Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo
20 de março de 2021
Blog: Neto Camilo - Neto Radialista

VAMOS ENTENDER UM POUCO COMO FUNCIONA O TÃO FALADO; ESTADO DE SÍTIO NA ÍNTEGRA.

VAMOS ENTENDER UM POUCO COMO FUNCIONA O TÃO FALADO; ESTADO DE SÍTIO NA ÍNTEGRA.

ESTADO DE SÍTIO - POLÍTICA

O estado de sítio é uma medida extrema em que o Governo Federal ganha precedentes sobre os Poderes Legislativo e Judiciário e sobre as liberdades individuais.

O estado de sítio é um instrumento burocrático e político em que o chefe de Estado – que, no Brasil, é o(a) Presidente da República – suspende por um período temporário a atuação dos Poderes Legislativo (deputados e senadores) e Judiciário. Trata-se de um recurso emergencial que não pode ser utilizado para fins pessoais ou de disputa pelo poder, mas apenas para agilizar as ações governamentais em períodos de grande urgência e necessidade de eficiência do Estado.

A forma como o estado de sítio funciona depende muito da legislação constitucional que cada país possui. No Brasil e na maioria dos países, o estado de sítio possui uma duração muito limitada – aqui, de 30 dias – e só pode ser estendido em casos de guerra, tendo duração enquanto essa perdurar ou se manter plenamente ativa. Na Constituição Federal (CF), o funcionamento do estado de sítio está fundamentado nos artigos 137 a 141.

O que a Constituição Federal diz?
Para entender melhor como se realiza o estado de sítio no Brasil, acompanhemos um trecho da CF em um dos artigos acima citados:

Art. 137 – O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

II - declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.

Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

Podemos perceber que decretarestado de sítio no Brasil não é algo simples. Primeiramente, o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional precisam ser consultados – embora não se especifique que esses devam aprovar a medida, apesar de imaginarmos que isso seja altamente recomendado. 

Em segundo lugar, o Congresso Nacional precisa aprovar essa ação por maioria absoluta. Mesmo assim, isso só deve se realizar em ocasiões em que o estado de defesa demonstra-se ineficaz, em que houver grande repercussão no país ou outros casos relacionados, além do estado de guerra.

Como o estado de sítido pode afetar os direitos individuais?
Além de todas essas ressalvas, cabe destacar que o chefe de Estado não gozará de total liberdade para tomar qualquer medida contra os cidadãos de seu país. Assim, apenas algumas ações poderão ser tomadas sobre os direitos individuais, tais como:

obrigação de permanência em um dado local; detenção em edifícios não destinados a esse fim;
restrições a direitos como inviolabilidade da correspondência e outros;
suspensão da liberdade de reunião;
direito de busca e apreensão, pelo Estado, em domicílios; intervenção de serviços públicos em empresas particulares e a requisição de bens individuais pelo Estado.
Tudo isso está definido no Art.139 da CF, que permite, no entanto, medidas mais severas contra os cidadãos em casos de guerra.

Quando o estado de exceção chega ao fim, anulam-se também todos os seus efeitos. Nesse ínterim, o chefe de Estado possuirá ainda o dever de relatar, em mensagem ao Congresso Nacional, todas as medidas tomadas durante o estado de sítio, além de apresentar as justificativas, a relação dos nomes dos indivíduos atingidos e as respectivas restrições adotadas. Tudo isso é garantido em lei para assegurar que abusos de poder não sejam cometidos ou, se cometidos, sejam devidamente investigados e julgados.

Outra ação ditada pela Constituição Federal para garantir a melhor execução do estado de sítio é a indicação, por parte da Mesa do Congresso Nacional, de uma comissão composta de cinco nomes para fiscalizar as ações tomadas pelo chefe de Estado durante o período em questão. Antes da indicação, a referida Mesa deverá ouvir anteriormente todos os líderes partidários.

Estado de sítio no Brasil

No Brasil, no ano de 1922 – muito antes, portanto, da promulgação da CF e da validade dos termos acima –, o presidente Arthur Bernardes declarou estado de sítio no país. Essa declaração foi dada em contexto de crise política, com o movimento comunista da Coluna Prestes, os Levantes Tenentistas e a ameaça de Guerra Civil separatista no Rio Grande do Sul.

Em muitos casos, a expressão estado de sítio é utilizada no sentido figurado e crítico, no sentido de dizer que os direitos individuais não estão totalmente assegurados na prática, seja pela ação do Estado, seja por outras instituições. Contudo, vale lembrar que, do ponto de vista legal, o estado de sítio só pode ser requerido pela Presidência da República.

blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

19/03/2021

Morre vereador e cantor gospel Irmão Lázaro, vítima de complicações da covid-19Político baiano tinha 54 anos e iniciou sua carreira como cantor da banda Olodum.

Morre vereador e cantor gospel Irmão Lázaro, vítima de complicações da covid-19
Político baiano tinha 54 anos e iniciou sua carreira como cantor da banda Olodum.
O Vereador de Salvador, Irmão Lázaro morreu nesta sexta-feira (19) em Feira de Santana, onde estava internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital. O parlamentar estava no hospital há cerca de um mês por conta das complicações causadas pela covid-19. A informação da morte de Lázaro foi confirmada por sua filha nas redes sociais. 

“Hoje a pessoa mais importante da minha vida se foi, o homem que eu mais amei e continuarei amando o resto da vida!!”, anunciou a filha do político e artista gospel.

    Vejam o que falou a sua filha após sua morte.

O estado de saúde de Irmão Lázaro piorou nos últimos dias. Nesta sexta-feira (19), mais cedo, a assessoria do pastor informou que o quadro seguia muito delicado. 

Ele estava internado desde 25 de fevereiro. E precisou ser intubado por causa das complicações causadas pela doença. 

Irmão Lázaro tem 54 anos e iniciou sua carreira como cantor da banda Olodum. Posteriormente, ele se converteu e consolidou sua carreira artística na música gospel. Ex-deputado federal e ex-candidato ao Senado, o político estava em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador (CMS).

Credito: redacao@correio24horas.com.br
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

Aqui está um pouco da minha visão ao que referir-se a essa situação em que envolveram o nosso Brasil...

Aqui está um pouco da minha visão ao que referir-se a essa situação em que  envolveram o nosso Brasil...
Depois governadores a aplicarem as restrições nos seus respectivos estados, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro pregava veementemente que, os governadores e prefeitos que decretace o lockdown (confinamento), para prejudicar o povo, (palavras dele), que iriam se responsabilizar pelo auxílio emergencial da sua população. Agora ele mudou o descurso e, anda falando muito no tal estado de sítio. Ele alega que os governadores e perfeitos não podem fazer tal feito e que, só ele pode faze-lo.

Ele diz que, os representantes estaduais e municipais, estão tirando a liberdade da população, tirando empregos, fechando empresas nos seus estados e cidades, ele só esquece de explicar o que o tal estado de sítio permite aos governadores, aqui está um pouco do que ele não passa para os seus seguidores porque, ele só pensa em tumultuar e dessa forma talvez conversa mais adeptos a lhe seguir para 2022.

Amigos e amigas que estão sempre comigo nas minhas redes sociais: olha o que o estado de sítio; lá diz que: os estados podem fazer se necessário for; o estado de sítio prevê uma série de medidas que o Estado pode tomar, como: interceptação de comunicações, censura à imprensa, suspensão de reuniões, requisição de bens de particulares e detenção e busca e apreensão sem autorização judicial.

Ele não diz a verdade aos seus seguidores, porque ele quer que ele tenha direito a última palavra.

Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista.

Bolsonaro defende estado de sítio contra governadores: "É para dar liberdade para o povo"

Bolsonaro defende estado de sítio contra governadores: "É para dar liberdade para o povo"
Jair Bolsonaro afirmou há pouco, a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, que o “terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza“ e defendeu a decretação do estado de sítio.

Aos apoiadores, o presidente disse que o governo federal precisará adotar medidas contra as ações restritivas adotadas por governadores.

“Eu tenho mantido todos os ministros informados do que está acontecendo. E ainda culpam a mim, como se eu fosse um insensível no tocante às mortes. A fome também mata. A depressão tem causado muitos suicídios no Brasil. Onde é que nós vamos parar? Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal no tocante a isso?”, disse Bolsonaro.

Em seguida, ele justificou a medida: “É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito ao povo trabalhar. É para dar direito ao povo trabalhar. Não é ditadura não. Temos uns hipócritas aí falando de ditadura o tempo todo, uns imbecis. Agora o terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza.”

“O povo não tem nem pé de galinha para comer mais. Agora, o que eu tenho falado, o caos vem aí. A fome vai tirar o pessoal de casa. Vamos ter problemas que nunca esperávamos ter problemas sociais gravíssimos”, afirmou Bolsonaro.

Por fim, o presidente sentenciou: “Eu gostaria que não chegasse o momento (de decretar o estado de sítio), mas vai acabar chegando”.

Fala golpista, sem pé nem cabeça.


Credito; Por Redação O Antagonista   
Foto: Adriano Machado/Crusoé
Blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista

VOCÊ SABE O QUE É GOLPE DE ESTADO? QUANTOS GOLPES DE ESTADO HOUVE NO BRASIL DESDE A INDEPENDÊNCIA?

QUANTOS GOLPES DE ESTADO HOUVE NO BRASIL DESDE A INDEPENDÊNCIA?
HISTÓRIA
Ao menos nove golpes de Estado o Brasil viveu de 1822, ano da Independência, até hoje.

O Brasil só se tornou uma nação soberana, de fato, com a Independência, declarada em 7 de setembro de 1822 pelo então Príncipe Regente Pedro de Alcântara, que se tornou nosso primeiro chefe de Estado sob o título de D. Pedro I. A partir de então, não faltaram ao nosso cenário político episódios de intensa turbulência.

Desde a Independência, tivemos vários tipos de revoltas, tentativas de golpe de Estado e golpes efetivamente aplicados. Neste texto trataremos desses últimos, os golpes efetivos. Se um golpe de Estado é definido como subversão da ordem institucional, então, podemos dizer que, no período aqui abordado (de 1822 até os dias atuais), tivemos pelo menos nove golpes no Brasil. Vejam quais foram eles!

1) A “Noite da agonia”: dissolução da Assembleia Constituinte de 1823

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Pouco mais de um ano após a Independência, o Brasil viveu o primeiro golpe, dado pelo próprio imperador D. Pedro I contra a primeira Assembleia Geral Constituinte Brasileira. Essa Assembleia foi eleita e instalada em 3 de maio de 1823 com o objetivo de confeccionar o primeiro texto constitucional para o Brasil.
D. Pedro I assistia, das janelas do Paço Imperial, às movimentações da Assembleia Constituinte
D. Pedro I assistia, das janelas do Paço Imperial, às movimentações da Assembleia Constituinte.

O principal motivo da dissolução dizia respeito às disputas políticas internas dos constituintes, que se dividiam entre liberais (moderados e radicais) e conservadores. Um dos membros da Constituinte, José Bonifácio de Andrade e Silva, era ministro de D. Pedro I e passou a dificultar o acesso direto entre os conservadores e a própria pessoa do Imperador. D. Pedro I, então, afastou Bonifácio do cargo. Este, por sua vez, reagiu violentamente contra o governo por meio de artigos de jornais.

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Pressionado, o Imperador optou pela dissolução da Assembleia, o que ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro de 1823, que ficou conhecida como “a Noite da agonia”. D. Pedro I, com ajuda militar, ordenou que se fizesse um cerco ao prédio onde os deputados constituintes estavam reunidos. Muitos dos presentes resistiram à investida do imperador e acabaram presos e, depois, exilados.

Para completar o trabalho de preparo do texto constitucional, D. Pedro I organizou um Conselho de Estado, composto por homens de sua inteira confiança. Esse Conselho apresentou a redação final da Constituição em 11 de dezembro de 1823. Em 25 de março de 1824, o imperador aprovou a Constituição Imperial sem que esta fosse apreciada por uma Assembleia. 

2) Golpe da Maioridade (1840)

O segundo golpe de Estado que tivemos foi o Golpe da Maioridade, que ocorreu no dia 23 de julho de 1840. Esse golpe aconteceu no Período Regencial, um modo de governo formado após a Abdicação de D. Pedro I, em 1831. O herdeiro do trono, o futuro D. Pedro II, era apenas uma criança de seis anos de idade e, portanto, tinha de atingir a maioridade para poder governar.

Assim como hoje, a maioridade naquela época era atingida aos 18 anos. Enquanto o imperador não tivesse essa idade, a chefia do país era confiada a regentes, que tinham o respaldo legal da Constituição Imperial de 1824 para exercer sua função. Essa mesma Constituição Imperial também determinava, em seu artigo 121, que o imperador só poderia assumir o poder aos 18 anos de idade.
O adiantamento da coroação de D. Pedro II é configurado também como golpe de Estado
O adiantamento da coroação de D. Pedro II é configurado também como golpe de Estado.

O Período Regencial, contudo, foi marcado por intensas complicações políticas. A disputa entre liberais e conservadores estava no auge. Nesse clima de tensão, um grupo de deputados e senadores, liderados por homens como José Martiniano de Alencar e Holanda Cavalcanti, organizaram o chamado “Clube Maiorista” com o objetivo de adiantar a posse de Pedro II, então com 15 anos.

Os membros desse grupo apresentaram propostas de reforma da Constituição e outros projetos com vistas a entronizar o jovem imperador. Entretanto, todas foram rejeitadas. Restava a eles apelar para uma articulação com o próprio imperador, que foi persuadido por seu tutor a querer subir logo ao trono. Com a adesão do próprio Pedro II ao grupo maiorista, o então regente Bernardo Pereira de Vasconcelos acabou cedendo às pressões dos maioristas, mesmo suas propostas sendo inconstitucionais. Dom Pedro II passou a ser imperador em 23 de julho de 1840.

3) Proclamação da República (1889)

O que comumente conhecemos por "Proclamação da República", ocorrida no dia 15 de novembro de 1889, foi, na verdade, um golpe militar que pôs fim ao regime monárquico no Brasil. O movimento republicano no Brasil remontava à época colonial, mas se tornou realmente intenso na época do Segundo Reinado. Alguns líderes destacados desse movimento estavam ligados ao exército brasileiro, como era o caso do tenente-coronel Benjamin Constant.
A Proclamação da República foi um golpe militar que depôs o imperador Dom Pedro II
A Proclamação da República foi um golpe militar que depôs o imperador Dom Pedro II.

Os republicanos eram intimamente influenciados pelo positivismo de August Comte, o que implicava a ideia de um Estado forte, antimonárquico e dissociado da Igreja. Para que o golpe contra a monarquia fosse bem-sucedido, os republicanos necessitavam do apoio da principal autoridade militar da época: o marechal Deodoro da Fonseca. Acontece que Deodoro era monarquista e amigo pessoal do imperador.

Para convencer Deodoro a “proclamar a República”, os conspiradores, como Benjamin Constant, valeram-se do argumento dos prejuízos que as decisões do então ministro de Pedro II, Visconde de Ouro Preto, acarretavam ao Exército – que se encontrava em más condições à época. Além disso, disseram ao marechal que, em lugar de Ouro Preto, seria nomeado um antigo inimigo pessoal de Deodoro, Gaspar da Silveira Martins. Diante dessa situação, Deodoro reuniu algumas centenas de soldados e marchou sobre a cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de derrubar o ministério de Ouro Preto.

Esse gesto, em 15 de novembro de 1889, pôs fim à monarquia no Brasil.

4) Golpe de 3 de novembro de 1891

Dado o golpe de 15 de novembro, Deodoro, o monarquista que derrubou a monarquia, acabou sendo o chefe interino da república até que esta tivesse uma Constituição. O texto constitucional republicano foi aprovado em 14 de fevereiro de 1891. Deodoro da Fonseca foi eleito indiretamente o presidente da República. Em segundo lugar, ficou outro marechal, Floriano Peixoto, como vice.

Em seu primeiro ano como presidente eleito, Deodoro da Fonseca, para resolver o problema da pressão que os oposicionistas exerciam sobre o seu governo, dissolveu, via decreto, o Congresso Nacional em 3 de novembro de 1891. Em seguida, para completar o golpe, instaurou, com outro decreto, Estado de Sítio no Brasil, o que autorizou o exército a cercar a Câmara e o Senado e a prender políticos oposicionistas.

5) O curioso caso de Floriano Peixoto

Vinte dias após o golpe de 3 de novembro, Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de presidente, diante da reação da marinha brasileira, que ameaçou bombardear a cidade do Rio de Janeiro caso o presidente continuasse no cargo. Essa reação da marinha ficou conhecida como Primeira Revolta da Armada.

No lugar de Deodoro, assumiu o vice, Floriano Peixoto. Como não havia um ano ainda de mandato de Deodoro, o que a Constituição previa era a convocação de novas eleições presidenciais. No entanto, o marechal Floriano não convocou as novas eleições com a justificativa de que a Constituição de 1891 tinha dispositivos que determinavam a convocação de novas eleições só se o presidente tivesse sido eleito diretamente pelo povo, o que não ocorreu no caso de Deodoro da Fonseca.

Esse curioso impasse constitucional manteve Floriano no poder, que teve que enfrentar a Segunda Revolta da Armada e uma série de outros levantes contra o seu governo com “mão de ferro”. Mesmo tendo reabilitado o Congresso Nacional, Floriano assumiu um perfil ditatorial incontestável no tempo em que ficou no poder, o que torna a discussão sobre o golpe que ele teria dado ou não bastante complexa.

6) Revolução de 1930

A Revolução de 1930 foi um golpe de caráter civil-militar encabeçado por lideranças dos estados da Paraíba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que juntas lutaram contra todo o restante do país.

O estopim para a explosão da Revolução de 1930 foram as eleições presidenciais daquele ano. Assim como ocorria de praxe nos anos da República Velha, o resultado das eleições foi fraudado e o candidato da situação, Júlio Prestes, indicado como sucessor do então presidente Washington Luís, foi eleito o novo presidente.
A Revolução de 1930, que derrubou o presidente Washington Luís, também foi um golpe
A Revolução de 1930, que derrubou o presidente Washington Luís, também foi um golpe.

O candidato da oposição (chamada de Aliança Liberal), derrotado, era o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas. Ao contrário do que ocorria antes, a oposição não aceitou o resultado fraudulento e partiu para o enfrentamento físico. O acontecimento que causou maior revolta e exponenciou os conflitos foi a morte do governador da Paraíba, João Pessoa. Após esse acontecimento, membros das polícias estaduais de Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba, assim como alguns setores do exército, aderiram aos revolucionários.

O governo, como diz o historiador José Murilo de Carvalho:

“[...] detinha a superioridade militar sobre os revoltosos, mas faltava ao alto-comando vontade para defender a legalidade. Os chefes militares sabiam que as simpatias da jovem oficialidade e da população estavam com os rebeldes. Uma junta formada por dois generais e um almirante decidiu depor o presidente da República e passar o governo ao chefe do movimento revoltoso, o candidato derrotado da Aliança Liberal. Sem grandes batalhas, caiu a Primeira República, aos 41 anos de vida.” (Carvalho, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015. p. 100).

Assim terminava a “Primeira República”, ou “República Velha”, por meio de mais um golpe de Estado.

7) “Estado Novo” (1937)

Após ter sido eleito indiretamente Presidente da República, em 1934 (portanto 4 anos após a Revolução que o levou ao poder), Vargas teve de lidar com outros problemas. O principal deles foi a chamada Intentona Comunista, liderada por jovens oficiais do exército associados à Ação Libertadora Nacional (órgão comunista criado por Luís Carlos Prestes). A Intentona estourou em estados como o Rio Grande do Norte, o Rio de Janeiro e Pernambuco, mas logo foi dominada pelas forças do governo.

O problema é que, nos anos que se seguiram, o comunismo e o tenentismo a ele associado ainda eram tidos pela alta cúpula do Exército e pelas lideranças civis próximas a Vargas como os principais alvos a serem combatidos. Em 1937, foi descoberto um suposto plano de uma revolução comunista a ser executado no Brasil, o chamado Plano Cohen. Esse plano teria sido forjado pelo capitão Olímpio Mourão Filho com o objetivo de provocar alarde na opinião pública e justificar um golpe de Estado e a formação do Estado Novo.

Não se sabe ao certo se esse documento era realmente um plano forjado ou apenas um relatório de Olímpio Mourão, mas o fato é que a constatação de sua existência provocou reações oportunistas por parte do Estado Maior do Exército. O ministro de guerra de Vargas, Eurico Gaspar Dutra, leu o Plano Cohen para o público do rádio no programa Voz do Brasil. Isso bastou para que fosse aprovado no Congresso Nacional, em 30 de setembro de 1937, o Estado de Guerra, que suspendia os direitos constitucionais.

Em meados de outubro, o ministério da guerra auxiliou o projeto de Vargas de pressionar os estados que ainda não tinham suas forças militares subordinadas ao governo federal a fazê-lo. Uma das últimas resistências a serem vencidas foi a da Brigada Militar Gaúcha, liderada por Flores da Cunha. Em outubro, Vargas já tinha o apoio do exército, dos integralistas e de muitos setores da sociedade civil e nenhuma resistência militar regional expressiva para lhe fazer oposição.

Em 10 de novembro, por meio de um pronunciamento público, Vargas decretou o fechamento do Congresso Nacional e cancelou as eleições presidenciais que seriam realizadas em janeiro de 1938. Por meio desse golpe, a ditadura varguista durou até 1945.

8) Deposição de Getúlio Vargas em 1945

Praticamente os mesmos militares que apoiaram o golpe de 1937 tiraram Vargas do cargo de chefe de Estado em 1945. O contexto do golpe que depôs Vargas do cargo de presidente em 29 de outubro de 1945 era o do fim da Segunda Guerra Mundial. Como é sabido, Vargas foi de 1937 a 1945 um ditador aos moldes do fascismo europeu, tendo inclusive se aproximado da Alemanha nazista no início do Estado Novo.

No meio do segundo conflito mundial, Vargas rompeu com a Alemanha e passou a apoiar as potências aliadas, como EUA, Inglaterra e URSS, que foram vencedoras da guerra. Sendo assim, não teria cabimento continuar um regime nos moldes do Estado Novo. Pressionado, Vargas deu início então a um processo de abertura democrática, que possibilitou a criação de novos partidos políticos, como a UDN (União Democrática Nacional), o PCB (Partido Comunista Brasileiro), que voltou à legalidade) e o PSD (Partido Social Democrático), e perspectiva de novas eleições gerais.

Vargas, entretanto, decidiu comandar esse processo de transição com vistas a obter apoio político de outras bases da sociedade e, assim, conseguir permanecer no poder por outras vias. Desse modo, de modo controverso, Vargas aproximou-se do PCB e das bases operárias urbanas, contrariando as lideranças liberais e os militares. Essa aproximação com o PCB resultou no “queremismo”, um movimento popular que queria a permanência de Vargas no poder e exigia a formação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.

Em meio a esses acontecimentos turbulentos, Vargas cometeu um gesto considerado a “gota d'água” para sua deposição: afastou da chefia de polícia do Distrito Federal João Alberto Lins de Barros e pôs em seu lugar seu irmão Benjamin Vargas, conhecido por ser truculento. O general Góis Monteiro, que havia ajudado a fazer a Revolução de 1930, do ministério de Guerra, reagiu ao gesto de Vargas e mobilizou tropas no Distrito Federal.

Gaspar Dutra e outros militares, procurando evitar derramamento de sangue, propôs a Vargas que assinasse um documento de renúncia ao cargo. O político gaúcho assim o fez e pode refugiar-se em sua cidade natal, São Borja, sem ter que se exilar em outro país.

9) 31 de março a 2 de abril de 1964

Os debates em torno do Golpe de 1964 são bastante polêmicos, mas os fatos são os seguintes: João Goulart, nos anos de 1963 e 1964, apresentava uma postura polêmica ao incitar militares de patente baixa, como sargentos, a se insubordinarem contra a hierarquia militar. Isso ficou explícito em sua reunião com subtenentes e sargentos no Automóvel Clube, em 30 de março de 1964, considerada a gota d'água para o golpe.
João Goulart teve o governo derrubado entre os dias 31 de março e 2 de abril de 1964
João Goulart teve o governo derrubado entre os dias 31 de março e 2 de abril de 1964.

Além de apoiar as reivindicações de reformas dentro da estrutura militar, Goulart também tinha propostas de reformas de base em outros setores, como o setor agrário. Essas reformas possuíam, aos olhos de seus críticos, um conteúdo radical com grande aproximação com a perspectiva política comunista. Além disso, havia movimentações de focos guerrilheiros no Brasil, como o das Ligas Camponesas de Francisco Julião – líder popular que havia visitado Fidel Castro em 1961 –, que deixavam os militares em alerta.

Em meio a essa ambiência, o episódio do Automóvel Clube, citado acima, foi o suficiente para que, na madrugada de 31 de março, o general Olímpio Mourão Filho mobilizasse suas tropas de Juiz de Fora contra o governo. Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, Costa e Silva liderou outra ofensiva, independente da de Mourão.

Goulart, no dia seguinte a essas ações, não havia ainda se manifestado. No dia 2 de abril, o Congresso Nacional, pensando que o presidente havia se exilado, declarou a presidência vaga. O presidente do Congresso, Ranieri Mazzili, assumiu o posto. O problema é que Goulart não tinha saído do país, mas já era tarde demais. A decisão do Congresso estava tomada e mais que isso: a decisão dos generais estava tomada, haja vista que eles instalaram o Supremo Comando Revolucionário e escolheram, por meio do Ato Institucional nº 1, um novo presidente para o Congresso.

O problema em entender o golpe de 1964 está, portanto, em três pontos:

1. Goulart poderia ter dado vazão a um golpe de feição comunista/militar (semelhante à Intentona Comunista de 1935) e, por isso, houve a reação dos generais brasileiros?

2. O Congresso errou em declarar a cadeira da presidência vaga antes da hora?

3. Os militares erraram ao instituir o Supremo Comando Revolucionário, não respeitando o Congresso Nacional, que já havia colocado Renieri Mazzili à frente do país?

Essas questões até hoje são exaustivamente debatidas por historiadores, políticos e jornalistas. Todavia, como houve uma ruptura com a ordem institucional, as ações de 31 de março a 2 de abril de 1964 podem, sim, ser classificadas como golpe.


Credito: UOL BRASIL ESCOLA
blog: Neto Camilo - Neto Camilo Radialista.



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