27/04/2021

Parnamirim registra tumulto, aglomeração e filas de mais de 6 horas para vacinação contra Covid-19 Idosos reclamam principalmente de desorganização e falta de informação dos postos de vacinação.

Parnamirim registra tumulto, aglomeração e filas de mais de 6 horas para vacinação contra Covid-19 Idosos reclamam principalmente de desorganização e falta de informação dos postos de vacinação.

Os pontos de vacinação contra a Covid-19 em Parnamirim, na Região Metropolitana, registraram nesta terça-feira (27) aglomerações, tumultos e filas de espera de mais de 6 horas. Além do tempo de aguardo, os idosos reclamaram também da desorganização e da falta de informação nos locais.

Foi o caso da aposentada, Noemia Maria da Paz, de 69 anos. Ela chegou às 6h30 no ponto de vacinação e só conseguiu ser vacinada às 13h15, depois de mais de 6 horas de espera. Ela aguardava a segunda dose da CoronaVac.

Noemia chegou a ir no posto de vacinação e enfrentar a fila na segunda-feira (26), mas foi informada que teria que voltar nesta terça.

"Minha segunda dose estava marcada pra hoje (terça). Eu cheguei aqui tão cedo. Tem que ter uma organização. Tem que ter respeito com o ser humano", desabafou a aposentada
Outro que também passou mais de 5 horas na fila foi o operador de turismo Emmanoel de Castro, de 68 anos, que já tinha tentado receber a segunda dose da CoronaVac em outras duas datas, que estavam marcadas no cartão de vacinação e foram orientadas pelos profissionais do município, mas não conseguiu. Na última tentativa, na semana passada, ele foi informado que teria que voltar nesta terça-feira (27).

Mas, ao chegar no posto de saúde onde recebeu a vacina inicial, foi informado que não havia mais doses para a segunda aplicação da CoronaVac. Os profissionais então indicaram que ele fosse ao Nordestão, outro ponto de vacinação no município.

"Eu cheguei umas 7h30 e vi umas 400 pessoas na fila, ninguém sabia nada. Era 8h e a gente não conseguia informação com ninguém, mas eu continuei na fila. Quando deu 10h30, soltaram algumas fichas", disse.

Emmanoel conseguiu tomar a segunda dose do imunizante já depois das 12h, exatamente 28 dias após a primeira dose. Ele conta que esperar na fila, para ele, não foi o principal problema. Mas, sim, a desorganização.

"O problema é que a gente sente uma falta de vontade e uma falta de gestão de tudo. Ninguém sabe de nada. A dificuldade, a gente sabe que existe. A gente está falando é que não tem gestão, não tem uma logística, não tem nada. Estamos numa fila do tamanho do mundo às 7h e ninguém tem informação de nada", falou.

Essa não é a primeira vez que o problema acontece no município de Parnamirim. Na semana passada, alguns pontos de vacinação na cidade também registraram aglomerações. Naquela oportunidade, dois idosos chegaram a cair no chão durante uma tumulto na frente da UBS Suzete Cavalcanti.

Fila foi registrada nem posto de vacinação em Parnamirim — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
Fila foi registrada nem posto de vacinação em Parnamirim — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

CREDITO: G1 DO RN
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"Não sei que raiva o governo tem de mim. Houve mesmo muita pressão", disse Renan CalheirosPedro França / Agência Senado/DivulgaçãoA CPI da Covid definiu seus principais cargos e deve iniciar os trabalhos na próxima semana.

"Não sei que raiva o governo tem de mim. Houve mesmo muita pressão", disse Renan Calheiros
Pedro França / Agência Senado/Divulgação
A CPI da Covid definiu seus principais cargos e deve iniciar os trabalhos na próxima semana.
Com minoria na comissão, o Palácio do Planalto jogou a toalha e aceitou o acordo fechado por senadores independentes e de oposição. O presidente da CPI será Omar Aziz (PSD-AM), a vice-presidência ficará com Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a relatoria, com Renan Calheiros (MDB-AL).

Com receio de perder o controle da CPI, o Palácio do Planalto chegou a pressionar aliados para tirar Renan do cargo de relator dos trabalhos. Articuladores do presidente Jair Bolsonaro queriam emplacar o senador Marcos Rogério (DEM-RO), vice-líder do governo, na vaga de Renan. O Planalto não queria o senador do MDB como relator, uma função estratégica na CPI, porque, além de ser crítico de Bolsonaro, ele apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


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Após um dia de negociações, no entanto, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), telefonou para Renan e disse que o Planalto não iria mais interferir. Fez isso porque o MDB havia ameaçado romper o acordo firmado anteriormente com governistas.

A pressão do Planalto foi tanta que até o senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD, foi acionado por integrantes do governo. Ministros queriam que ele tirasse da CPI Otto Alencar (BA), crítico do governo, e colocassem no lugar um senador do PSD mais alinhado. O pedido foi considerado a gota d'água para uma rebelião. 

O governo não tem que aceitar nada. Renan será o relator. A CPI tem autonomia — disse Randolfe, que ocupará o cargo de vice-presidente. 

Não sei que raiva o governo tem de mim. Houve mesmo muita pressão — afirmou Renan.

Os seis senadores independentes e de oposição - que hoje têm maioria na CPI - já haviam fechado o acerto que previa Aziz no comando da CPI, Randolfe na vice-presidência e Renan como relator. Na última hora, no entanto, o Planalto viu que poderia sofrer mais um revés em uma CPI convocada para investigar atos e omissões do governo federal na condução da pandemia de covid-19. Declarações de Aziz com críticas a Bolsonaro assustaram o gabinete presidencial. Mas, apesar da pressão, o governo não conseguiu mudar a composição da CPI.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou ontem que a CPI será instalada no próximo dia 22, após o feriado de Tiradentes, ou 27. A sessão de abertura será presencial. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) já começou a montar um plano de trabalho para discutir com seus pares.

Inicialmente com foco apenas nas ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro, a CPI teve seu escopo ampliado para Estados e municípios após pressão de governistas. Dos 11 integrantes, porém, o governo é minoria, com quatro senadores declaradamente aliados, dois de oposição e 5 com atuação considerada independente.

Não tem governo, seja de direita, centro ou esquerda, que não tenha cometido equívocos nessa pandemia. Em todos os Estados, está tendo morte. O João Doria é 100% contrário ao pensamento do Bolsonaro. São Paulo, por acaso, está vivendo um mar de rosas? — questionou Aziz, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

A escolha do presidente e do vice da CPI é feita pelo voto. Normalmente, há acordo de lideranças para essa definição, mas somente a eleição oficializa os nomes. O presidente da CPI, após ser eleito pelos integrantes do colegiado, designa o relator e pauta um cronograma de trabalho para votação. A tarefa do relator é estratégica em uma CPI porque, além de inquirir testemunhas e ouvir suspeitos, a comissão pode quebrar o sigilo bancário, fiscal e de dados de investigados.

Credito: são do jornal O Estado de S. Paulo.
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TRF-1 cassa liminar que impedia indicação de Renan Calheiros para relator da CPI

TRF-1 cassa liminar que impedia indicação de Renan Calheiros para relator da CPI

Instalação da CPI da Covid no Senado começou nesta terça (27). Liminar da 2ª Vara da Justiça Federal havia suspendido nesta segunda-feira (26) a eventual indicação do senador.
Por Rosanne D'Agostino.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região cassou nesta terça-feira (27) a liminar (decisão provisória) que suspendia a eventual indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A CPI da Covid deve apurar ações e omissões do governo federal e eventuais desvios de verbas federais enviadas aos estados para o enfrentamento da pandemia. A instalação da Comissão começou nesta terça-feira (27).

Um acordo entre a maioria dos senadores da CPI prevê a eleição de Omar Aziz (PSD-AM) para presidente e de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para vice. Pelo acordo, em seguida à eleição, Aziz escolheria Renan Calheiros como relator. No entanto, uma liminar concedida nesta segunda-feira (26) pela 2ª Vara da Justiça Federal de Brasília suspendia a possibilidade (veja mais abaixo).

O vice-presidente do TRF-1, desembargador Francisco de Assis Betti, disse em sua decisão que a liminar da primeira instância teria, em tese, interferido "decisivamente, na autonomia e no exercício das funções inerentes ao Poder Legislativo".

Assis Betti disse ainda que isso pode gerar "risco de grave lesão à ordem pública, na perspectiva da ordem constitucional, administrativa e na perspectiva da manutenção da independência e da harmonia entre os Poderes da República".

Ainda, segundo o desembargador, compete ao presidente das comissões, designar o relator, conforme o regimento interno do Senado.

"Não há dúvidas de que a designação de senador para assumir a função de relator na CPI da Covid-19 no Senado Federal configura ato interna corporis e, como tal, no que tange ao exercício dessa prerrogativa parlamentar, tal ato não se submete ao controle jurisdicional, em virtude da necessária manutenção da autonomia do Parlamento", escreveu.

Ação Popular
O pedido de suspensão da indicação de Renan Calheiros foi formulado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais defensoras do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. A indicação do senador como relator é a principal preocupação do governo, minoritário na comissão.

Na ação popular que levou à concessão da liminar, Carla Zambelli argumentou que a indicação de Renan Calheiros afronta a moralidade administrativa e comprometeria a “imparcialidade que se pretende de um relator” porque ele responde a processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

A deputada também disse que Renan Calheiros é pai do governador de Alagoas, Renan Filho, e um dos objetos de investigação da CPI será apurar o eventual desvio de verbas federais enviadas aos estados para o enfrentamento da pandemia de Covid.

Na liminar cassada, o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, impedisse a submissão do nome de Renan Calheiros "à votação para compor a CPI em tela, e isso somente até a vinda da manifestação preliminar sua e da Advocacia Geral da União no caso".

Credito: G1 — Brasília
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O secretário de agricultura jaires Azevedo (gordo do baldum), não para de trabalhar em prol dos munícipes da cidade de Ipanguaçu.

O secretário de agricultura jaires Azevedo (gordo do baldum), não para de trabalhar em prol dos munícipes da cidade de Ipanguaçu.
A secretária de Agricultura através do Secretário Jaires Azevedo dos Santos iniciou o dia trabalhando na recuperação da estrada vicinal que liga Arapuar a Nova descoberta, a Tarde se deslocamos para recuperar a estrada que liga Ipanguaçu/Assu ou seja as estrada do Rio Assu como é conhecida. Amanhã daremos continuidade na Estrada de Arapuar a Nova Descoberta.
A secretária continua agindo nas melhores das estradas de todas as comunidades Ipanguacuenses.

Credito da página oficial do secretário
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