06/06/2020

CORONAVÍRUS: SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Crédito: Fiocruz

Apósquanto tempo da infecção as pessoas começam a sentir os sintomas?

RESPOSTA: Os sintomas da infecção podem aparecer entre 2 e 14 dias após a exposição ao vírus.

Quais primeiros sintomas?

RESPOSTA: Os sintomas da Covid-19 são bastante parecidos com os da gripe: febre, tosse e dificuldade para respirar. Entretanto, por ser um vírus recentemente descoberto, ainda são necessários mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas. A pessoa deve procurar uma unidade de saúde caso os sintomas se agravem, com falta de ar, por exemplo.

Como os sintomas respiratórios de quem está com Covid-19?

RESPOSTA: Os sinais e sintomas do novo coronavírus (SARS-CoV-2) são principalmente respiratórios. Ele pode causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, ainda são necessários mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença. Para outras informações, acesse o quadro comparativo entre coronavírus, resfriado e gripe.

Como ferenciar uma crise alérgica dos sintomas do coronavírus? Todo infectado que manifesta sintomas terá febre?

RESPOSTA: Os sintomas da Covid-19 são parecidos com os da gripe e, portanto, podem ser confundidos com os de várias outras doenças. Pode ou não haver febre, embora ela seja um sintoma bastante comum. Na alergia respiratória, os sintomas, geralmente, são espirros, tosse, olhos irritados e coriza. O importante é se resguardar e, em caso de piora significativa do quadro, procurar uma unidade de saúde. Para outras informações, acesse o quadro comparativo entre coronavírus, resfriado e gripe

Quenais e sintomas devem ser considerados pelos profissionais de saúde na triagem dos pacientes nas unidades de saúde?

RESPOSTA: Todo paciente com sintomas de síndrome gripal: febre maior ou igual a 38°C (aferida ou referida) mais tosse ou dificuldade respiratória ou dor de garganta.

Como fazer um diagnóstico diferenciado de gripes, resfriados, alergias respiratórias e Covid-19 na Atenção Primária em Saúde? O paciente asmático é um paciente de risco? Como proceder com esses pacientes quando encaminhados para as áreas especiais de atendimento para Covid-19?

RESPOSTA: 

De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19) na Atenção Primária à Saúde (Versão 6), da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, de março de 2020, pacientes com sintomas de síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta e dificuldade respiratória) devem seguir um fluxo de atendimento que inclui a avaliação da gravidade do caso e seu diagnóstico diferencial. Gripes e resfriados claramente se enquadram nessa síndrome, que pode ou não ser decorrente de infecção pelo SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Quadros agudos de broncoespasmo também são contemplados no fluxo (em função da dificuldade respiratória), assim como casos recorrentes de broncoespasmo, porque fazem parte do diagnóstico diferencial e podem ser desencadeados por viroses respiratórias, inclusive a Covid-19. O ponto levantado de que o paciente asmático é paciente de risco é pertinente, mas, se forem seguidas as orientações do protocolo, o paciente estará em uso de máscara facial e separado para espera em local apropriado, o que o protegerá, dentro do possível, de adquirir infecção pelo SARS-CoV-2 durante o seu atendimento.

Como o teste de diagnóstico?

RESPOSTA: 

O diagnóstico laboratorial para identificação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é realizado por meio das técnicas RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral. Para o diagnóstico, são coletadas amostras de aspirado de nasofaringe, swabs combinado (nasal/oral) ou, também, amostra de secreção respiratória inferior (escarro, lavado traqueal ou lavado bronco alveolar).

Para quais pacientes a realização desse teste de diagnóstico é indicada? Por quê?

RESPOSTA: O Ministério da Saúde orienta que, na fase atual de mitigação da epidemia, no cenário de transmissão comunitária, esse diagnóstico etiológico só deva ser realizado em casos de pacientes com síndrome respiratória aguda grave, junto a serviços de urgência/emergência ou hospitalares. 

Ossos que estão sendo monitorados são considerados suspeitos?

RESPOSTA: 

Sim. Os casos monitorados, ou seja, em investigação epidemiológica, são aqueles que se enquadram em uma das definições de caso suspeito adotadas pelo Ministério da Saúde.

Ateração do vírus com a região do cérebro responsável pelo controle das funções respiratórias já foi comprovada? O quadro respiratório grave nos pacientes infectados é devido a essa possível interação? Se sim, como ocorre essa interação?

RESPOSTA: As manifestações clínicas da Covid-19 são predominantemente respiratórias, e pacientes com sua forma grave apresentam importantes alterações pulmonares visíveis à tomografia de tórax e confirmadas pelos achados de necrópsia. No entanto, demonstrou-se que pacientes com Covid-19 podem desenvolver sintomas neurológicos como dor de cabeça, alteração da consciência e parestesias (sensação de formigamento nas extremidades), além de perda do gosto e do olfato. Invasão do sistema nervoso central já foi observada tanto em humanos como em animais infectados por betacoronavírus, grupo ao qual pertence o SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Um desses coronavírus, o SARS-CoV, causador da SARS, pode acometer o tronco cerebral, onde fica o centro respiratório. Por analogia, é possível, em teoria, que haja invasão do tronco cerebral pelo SARS-CoV-2 em pacientes com casos graves de Covid-19. No entanto, esse comprometimento poderia levar a uma insuficiência ventilatória pura, ou seja, que não é causada por acometimento pulmonar. Isso não foi até agora descrito em pacientes com Covid-19, nos quais a insuficiência respiratória é devida primordialmente ao comprometimento pulmonar da doença, com hipoxemia de causa alvéolo capilar. Mais informações.

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Coronavírus: entenda a diferença entre quarentena e isolamento

Coronavírus: entenda a diferença entre quarentena e isolamento

Uma das medidas é administrativa para manter serviços, a outra é uma recomendação

: Agência Brasil

Em meio à pandemia do novo coronavírus pelo mundo, uma das grandes dúvidas está na diferença entre quarentena e isolamento. De acordo com a Portaria nº 356/3020 do Ministério da Saúde, a quarentena tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo ou determinado.

A medida é um ato administrativo, estabelecido pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios ou do ministro da Saúde e quem determina o tempo são essas autoridades. “A medida é adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo necessário”, diz o documento.

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Isolamento

Já o isolamento serve para separar pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão. Neste caso, é utilizado o isolamento em ambiente domiciliar, podendo ser feito em hospitais públicos ou privados.

Ainda segundo a norma do Ministério da Saúde, o isolamento é feito por um prazo de 14 dias – tempo em que o vírus leva para se manifestar no corpo – podendo ser estendido, dependendo do resultado dos exames laboratoriais.

Casos suspeitos que estão sendo investigados também devem ficar em isolamento. Se o exame der negativo, a pessoa é liberada da precaução.

“O isolamento não é obrigatório, não vai ter ninguém controlando as ações das pessoas. Ele é um ato de civilidade para a proteção das outras pessoas”, orientou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. Já a quarentena, segundo o Ministério da Saúde, é uma medida obrigatória, restritiva para o trânsito de pessoas, que busca diminuir a velocidade de transmissão do novo coronavírus. Ambas são medidas de saúde pública consideradas fundamentais para o enfrentamento da pandemia e Covid-19.

Isolamento em caso de viagens

Desde 13 de março, o Ministério da Saúde incluiu todos os viajantes internacionais na lista de pessoas que devem ficar isoladas. Ao retornarem, eles precisam permanecer em casa por sete dias. Se febre com tosse e falta de ar surgirem, a recomendação é procurar uma unidade de saúde. Se a pessoa manifestar apenas tosse, ou coriza, ou mal-estar, ou febre, uma opção é ligar para o 136 para que uma equipe de saúde passe as devidas orientações.

Antes mesmo dessa determinação do Ministério da Saúde, a servidora da Câmara dos Deputados Keila Santana foi orientada a trabalhar de casa depois de que, no último dia 10, chegou de Portugal com os dois filhos de 5 e 8 anos. “Fui informada pelo meu chefe sobre o ato do presidente da Câmara dos Deputados que, entre outras medidas, determinou o isolamento por 14 dias de pessoas que chegam de viagens ao exterior. Só no meu setor, somos cinco nessa situação”, disse.

Higiene

Para evitar a disseminação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas. Lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo.

Reportagem de Aline Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília.

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