14/02/2023

Operação do MPRN em oito Estados e no DF apura associação criminosa e lavagem de dinheiro proveniente de tráfico de drogas

Operação do MPRN em oito Estados e no DF apura associação criminosa e lavagem de dinheiro proveniente de tráfico de drogas
Operação Plata foi deflagrada nesta terça (14). Além do RN e Distrito Federal, houve cumprimento de mandados em SP, SC, MG, MS, BA, CE e PB. Laranjas teriam lavado mais de R$ 23 milhões, inclusive em igrejas
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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (14) a operação Plata. O objetivo é apurar a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de integrantes de facção criminosa. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.

A operação Plata cumpriu sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal. A ação teve o apoio da Polícia Militar potiguar e dos Ministérios Públicos de cada Estado onde houve cumprimento de mandados e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Ao todo, participaram nacionalmente do cumprimento dos mandados 48 promotores de Justiça, 56 servidores e ainda 248 policiais.

As investigações que culminaram na deflagração da operação Plata foram inciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema é liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como sendo o segundo maior chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas e que tem atuação em todo o Brasil e em países vizinhos.

O esquema de lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações do MPRN, já perdura por mais de duas décadas. Valdeci foi condenado pela Justiça paulista e atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido novo mandado de prisão nesta terça-feira.

No Rio Grande do Norte, Valdeci tem como braço-direito um irmão dele, Geraldo dos Santos Filho, também já condenado pela Justiça por tráfico de drogas. Pastor Júnior, como é conhecido, foi preso em 2019 no Estado de São Paulo fazendo uso de documento falso. Geraldo estava cumprindo a pena em regime semiaberto.

As investigações do MPRN apontam que os irmãos Valdeci e Geraldo ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de “laranjas” recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria irmãos, filhos, cunhados e sobrinhos de Valdeci e Geraldo. A suspeita é que o esquema tenha movimentado pelo menos a quantia de R$ 23 milhões.

Além de Valdeci e Geraldo, a operação Plata cumpre mandados de prisão contra outras cinco pessoas, inclusive uma pessoa de confiança que atuava como “tesoureiro” do grupo criminoso no Rio Grande do Norte. Os mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades potiguares de Natal, Jardim de Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino. Houve ainda cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra; em Brasília/DF, Fortaleza/CE, Balneário Camboriú/SC, Picuí/PB, Espinosa/MG e em Serra do Ramalho e Urandi, ambas na Bahia.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a pedido do MPRN, houve a retenção do passaporte de um dos filhos de Valdeci, e oito pessoas passarão a ter monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira.

Valdeci Alves dos Santos e Geraldo dos Santos Filho são investigados na operação Plata ao lado de pelo menos mais outras 22 pessoas. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos.

O dinheiro do grupo é proveniente do tráfico de drogas. O lucro do comércio ilegal era lavado com a compra de imóveis, fazendas, automóveis, na abertura de mercados e até com o uso de igrejas. Segundo já apurado pelo MPRN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas dessas igrejas.

Segundo já apurado pelo MPRN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas nos estados do Rio Grande do Norte e de São Paulo. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas dessas igrejas.

A pedido do MPRN, além do bloqueio de contas bancárias, a Justiça também determinou o bloqueio de bens e imóveis, a indisponibilidade de veículos e a proibição da venda de rebanhos bovinos.

Todo o material apreendido será analisado pelo MPRN para apurar se há envolvimento de outras pessoas nos crimes. Valdeci dos Santos permanecerá preso na Penitenciária Federal de Brasília. Os demais presos na operação Plata foram encaminhados ao sistema carcerário potiguar e estão à disposição da Justiça.

A lavagem de dinheiro investigada na operação Plata contou com a atuação do Núcleo de Informações Patrimoniais, que foi implementado pelo MPRN no ano passado.

A criação de setor especializado em recuperação de ativos e investigação patrimonial proporcionou ao MPRN uma unidade de referência voltada à persecução patrimonial promovendo a melhoria das atividades de investigação e inteligência no combate aos crimes financeiros e com repercussão financeira.

A criação de setor especializado em recuperação de ativos e investigação patrimonial proporcionou ao MPRN uma unidade de referência voltada à persecução patrimonial promovendo a melhoria das atividades de investigação e inteligência no combate aos crimes financeiros e com repercussão financeira.

Crédito da matéria: MP/RN
Blog ipanotícias - Neto Camilo radialista

Servidores acionam Ministério Público para receberemvencimentos atrasados em Ipanguaçu

Servidores acionam Ministério Público para receberem

vencimentos atrasados em Ipanguaçu

Um grupo formado por servidores contratados e colaboradores de uma cooperativa prestadora de serviços ao município de Ipanguaçu, apelaram para o Ministério Público nesta terça-feira (14) na tentativa de receberem seus vencimentos atrasados por parte da administração pública, bem como da cooperativa.

"Estamos reivindicando nossos salários, porque fomos demitidos, e até essa data o prefeito (interino Doel Soares) e a cooperativa, só vem com conversa",

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

O município de Ipanguaçu vivencia um momento de instabilidade política desde o afastamento do prefeito eleito em 2020, Valderedo Bertoldo.

A justiça eleitoral marcou a eleição suplementar para o próximo dia 5 de março e neste momento está em curso um processo eleitoral.

Créditos da matéria: Panorama do Alto
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Jefferson e Talles fazem grande mobilização política em Ipanguaçu

Jefferson e Talles fazem grande mobilização política em Ipanguaçu

No centro, de Boné, o candidato a prefeito Jefferson Santos. Foto: Alex Silva

Os candidatos a prefeito e vice, Jefferson Santos (PL) e Thales Marinho (PSDB), realizaram grande mobilização política na noite deste domingo (12) no município de Ipanguaçu.

O evento iniciou por volta das 19hs com passeata, motociata e carreata, percorrendo a via principal até o centro da cidade, onde aconteceu um grande comício.

No palanque da coligação "Ipanguaçu do bem", estiveram presentes o ex-deputado federal Rafael Motta (PSB), os deputados estaduais Adjuto Dias (MDB) e Ubaldo Fernandes, do PSDB, além do ex-prefeito Valderedo Bertoldo (PL) e vereadores do grupo político que apoia a chapa.

Em seu pronunciamento, o candidato Jefferson Santos lembrou de suas ações quando de sua rápida passagem pela Prefeitura, destacando a construção de estrada na zona rural que facilitou o escoamento da produção no período de chuvas, e se comprometeu em incentivar o esporte, melhorar a saúde, garantindo também pagar o piso salarial aos professores.

O ex-prefeito interino, também anunciou aos ipanguaçuenses que o ex-prefeito Valderedo Bertoldo, fará parte de sua gestão e comandará a saúde do município.

No palanque, o locutor anunciou diversas adesões ao projeto político de Jefferson Santos e Thales Marinho.

Jefferson desafiou a chapa de oposição a fazer uma mobilização "pé no chão" que reúna pelo menos um número de pessoas aproximado a deste domingo, sem trazer pessoas de cidades vizinhas.

Crédito da matéria e imagem: Panorama do Alto

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