07/01/2021

Covid-19: Infectologista explica em que período pacientes não apresentam mais risco de transmitir a doença

Covid-19: Infectologista explica em que período pacientes não apresentam mais risco de transmitir a doença
Infectologista Sarah Dominique diz que uso da máscara protege contra a Covid-19 e evita que alguém infectado contamine outra pessoa
Do diagnóstico positivo para a Covid-19, que causa medo e preocupação, até a cura total da doença, muitos pacientes se questionam em quantos dias poderão retornar ao convívio social sem oferecer malefícios aos seus familiares e amigos. A infectologista e gerente médica do Hospital da Mulher Dr.ª Nise da Silveira (HM), Sarah Dominique Dellabianca, explica os riscos de a pessoa transmitir o vírus nos primeiros dias após o aparecimento dos sintomas.

Segundo Sarah Dominique Dellabianca, a transmissão do novo coronavírus ocorre muito cedo, especialmente nos primeiros três dias antes do início dos sintomas. “É lógico que a carga viral, três dias antes do primeiro sintoma, será muito menor. O grau máximo de transmissão viral tem início de cinco a oito horas, antes mesmo da manifestação do primeiro sintoma. É por isso que tanta gente adoece e não sabe o motivo. O primeiro sintoma pode não ser febre. E, na maioria das vezes, não é. É dor de garganta, sensação de sinusite, dor de cabeça ou no corpo. Há pacientes que já apresentaram os sintomas da Covid-19 em menos de 48 horas”, disse.

Ela explicou que não é necessário fazer nenhum tipo de exame para dar alta hospitalar ao paciente que foi acometido pela Covid-19, caso os sintomas tenham sido leves. “Pelos critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], a doença leve ocorre quando o paciente tem sintomas semelhantes ao resfriado, como tosse, mal-estar, febre e dor de garganta, de cabeça e no corpo. Já os sintomas que demandam de hospitalização, são o cansaço extremo, falta de ar, febre persistente e anormalidade radiológicas [pulmão comprometido]. Então, os pacientes que fizeram o tratamento em casa não precisam de nenhum tipo de testagem e, após dez dias de isolamento, contando a partir do aparecimento dos sintomas, eles voltam a convivência intradomiciliar e a atividade laboral de forma normal”, destacou.

Ainda de acordo com a infectologista e gerente médica do HM, o tempo da convivência intradomiciliar e da atividade laboral aumenta para aqueles pacientes que tiveram comprometimento de moderado a grave, precisando ser hospitalizados em leitos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou semi-intensiva.

 “Pacientes com comprometimento pulmonar ou sistêmico, a exemplo do rebaixamento do nível de consciência, insuficiência respiratória, diarreia que motiva desidratação e lesão renal aguda, assim como os que apresentam imunossupressão severa, neoplasia ou que estão em tratamento quimioterápico, não devem sair do isolamento depois de 20 dias. Contudo, isso vai depender da característica clínica de cada paciente”, frisou a infectologista.

Pode fazer IgG e IgM? Sarah Dominique Dellabianca frisou que, do ponto de vista de exames para Covid-19, não são necessários os exames sorológicos denominados IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M), tampouco a repetição de RT-PCR – coletado por meio de um cotonete introduzido na mucosa do nariz e garganta.

“Primeiro, a sorologia não garante absolutamente nada. Ora, se o paciente sobreviveu a Covid-19, é porque ele desenvolveu imunidade. Os exames que vão ser necessários são dosagem de cálcio, sódio, potássio, magnésio, creatinina, ureia, hemograma, entre outros, a fim de corrigir as possíveis alterações do organismo causadas pelo vírus da Covid-19”, explicou.

Repórter: Marcel Vital, Repórter Fotográfico: Marcel Vital
Reportagem de Josenildo Torres: 28/12/2020
Repostado por: blog j, Ipanguaçuense

Brasil chega a 200 mil mortes por Covid-19 sem vacina e sob risco de repetir piores momentos da pandemia

Brasil chega a 200 mil mortes por Covid-19 sem vacina e sob risco de repetir piores momentos da pandemia

No 2º semestre do ano passado, o país chegou a registrar queda na média móvel das mortes pela doença. Cidades e estados flexibilizaram restrições à circulação, e hospitais de campanha foram desmontados. Mas no final do ano os números voltaram aos patamares de setembro e preocupam especialistas.

Brasil chega à marca de 200 mil mortos pela Covid-19

Em um momento crítico da pandemia e ainda sem vacinação, o Brasil passou a marca de 200 mil mortes por Covid-19 nesta quinta-feira (7), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde e divulgado em um boletim extra. O total de óbitos registrados é de 200.011, com 7.921.803 casos confirmados.

Cemitérios de Manaus em diferentes momentos de alta nas mortes por Covid-19 — Foto: Edmar Barros_AFP; Bruno Kelly/Reuters
MEMORIAL DAS VÍTIMAS DE COVID-19
LINHA DO TEMPO: os números da doença no país
A primeira morte pela doença no país aconteceu em fevereiro do ano passado. Nos meses seguintes, o número de óbitos subiu gradativamente, até que em junho foi atingido um estágio de platô com cerca de 1 mil mortes diárias.
Em 8 de agosto, 100 mil vidas haviam sido perdidas na pandemia. Mas em meados daquele mês, começou a ser observada uma tendência de queda nos números da tragédia. Cidades e estados flexibilizaram restrições à circulação, e muitos hospitais de campanha foram desmontados.

Em novembro, as mortes voltaram a aumentar – e, no início deste ano, o Amazonas voltou a reviver momentos difíceis da pandemia, com hospitais e cemitérios lotados. Nos últimos dias, Manaus atingiu recorde de novas internações, que superaram números registrados em abril e maio, quando houve colapsos no sistemas público de saúde e no funerário.

Nesta quarta-feira (6), Manaus registrou 110 enterros nos cemitérios, número que se aproxima do recorde registrado em 26 de abril do ano passado, quando houve 140 sepultamentos.

Por G1: 07/01/2021
BLOG: J, IPANGUAÇUENSE

O cantor Genival Lacerda morre aos 89 anos vítima da Covid-19.

O cantor Genival Lacerda morre aos 89 anos vítima da Covid-19.
    Imagem de Genival Lacerda pega da internet

O músico estava internado desde o dia 30 de novembro; Informação foi revelada pelo filho do cantor, Genival Lacerda Filho, na manhã desta quinta-feira.

cantor Genival Lacerda, de 89 anos de idade, morreu por complicações da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus na manhã desta quinta-feira 07. Ele estava internado na UTI desde o dia 30 de novembro e, segundo recentes comunicados da assessoria de imprensa dele, seu estado era grave e ele respirava com a ajuda de aparelhos.

Com mensagem breve em seu Instagram, o filho do cantor, Genival Lacerda Filho, revelou a informação no começo da manhã desta quinta-feira 07. “Painho faleceu", disse em seus stories.

Procurada por Quem, a assessoria de imprensa do cantor lamentou a morte e emitiu comunicado oficial. Confira abaixo:

O cantor Genival Lacerda morreu nessa manhã de quinta-feira 07 vitima da COVID-19. O artista deu entrada no hospital no último dia 30 de novembro para tratamento da doença e chegou até a ter uma breve melhora no quadro clínico. Aos 89 anos de idade e 68 anos de carreira, Genival, que era paraibano e cidadão recifense, seguiu lutando até o último minuto.

O Rei da Munganga, como ficou conhecido em todo o Brasil, será eterno na memória de todos que o acompanharam durante mais de meio século; Eram crianças, adolescentes, jovens e idosos que admiravam o trabalho desse artista que elevou o nome da sua cidade natal, Campina Grande, e que representou o povo do Nordeste bravamente com a irreverência que será lembrada para sempre por todos os Brasileiros.

O Paraibano ficou conhecido pelo estilo musical e pelo espírito cômico que tinha. Também com o estilo próprio de cantar, pela alegria de ser nordestino e mostrar que música pode ter bom humor. Genival começou os trabalhos como radialista nas rádios Borborema e Caturité, o programa era líder em audiência e se chamava O Forró de Seu Vavá. A música Severina Xique Xique foi um marco na carreira para os outros sucessos como Radinho de Pilha, fenômeno, que vendeu mais de quinhentas mil cópias em todo o Brasil. Emplacando logo em seguida Mate o Véio que caiu rapidamente no gosto popular. A música Quem Dera ficou em primeiro lugar de audiência nas rádios de todo o Brasil durante muitos anos"

ÚLTIMO LAUDO

No dia 3 de janeiro, o cantor apresentou piora no quadro clínico com nova infecção no pulmão. "No dia 31 de dezembro de 2020 houve uma piora no quadro de saúde de Genival Lacerda, uma queda na pressão arterial que precisou ser controlada com medicamentos e uma nova infecção no pulmão, sendo necessário novos antibióticos para combater a infecção", disse o filho de Genival, João Lacerda.

INTERNAÇÃO

No último 30 de novembro, Genival Lacerda foi internado na UTI após testar positivo para a Covid-19. Em meados de maio, o cantor já tinha passado pelo hospital e sido internado após sofrer um AVC. Segundo o Jornal do Comércio, o cantor paraibano estava em casa quando passou mal.

BLOG: J, IPANGUAÇUENSE

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