27/06/2021

Partidos enterram de vez o retorno do voto em cédula Mais uma promessa de campanha de Bolsonaro que não será cumprida

Partidos enterram de vez o retorno do voto em cédula
Mais uma promessa de campanha de Bolsonaro que não será cumprida

Os partidos, por meio dos seus representantes, sabem onde lhes apertam os calos. Cada um tem mais filiados enrolados com a justiça. Todos dependem da boa vontade dos juízes que têm a força para selar o seu destino. A Justiça Eleitoral, mas não só, é contra a volta do voto impresso. Então por que contrariá-la?

É menos arriscado contrariar Jair Bolsonaro que defende a volta do voto em cédula. Tanto mais porque ele, hoje, é um presidente enfraquecido – perde para Lula nas pesquisas de intenção de voto, e acaba de ser atingido pela denúncia de que acobertou a compra superfaturada da vacina indiana Coaxin.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, antecipou a Bolsonaro as dificuldades para aprovação no Congresso de emenda à Constituição que troca o voto eletrônico pelo impresso. Na Câmara, com um esforço hercúleo, ela até poderia passar, mas custaria caro. No Senado, dificilmente passaria.

Foi o que se confirmou ontem. Onze presidentes de partidos, mais da metade deles que apoia o governo, reuniram-se em videoconferência e disseram ser a favor da manutenção do voto eletrônico. Os onze partidos: PSDB, MDB, PP, DEM, Solidariedade, PL, PSL, Cidadania, Republicanos, PSD e Avante.

O mais longo dos dias para Bolsonaro, que começou na última quarta-feira 23 por obra e graça dos irmãos Miranda, está muito longe de terminar.

Blog ipanoticias - Neto Camilo Radialista

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