14/06/2023

SOLICITAÇAO NEGADA

SOLICITAÇAO NEGADA
A juíza Gabriela Hardt havia pedido para sair da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde estão os processos da Lava Jato, mas vai continuar no cargo. Ela não conseguiu a transferência porque um juiz com mais anos de magistratura também se candidatou e, assim, ficou com a remoção - o tempo de serviço ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) era critério de escolha.

Gabriela está como juíza substituta na 13ª Vara Federal de Curitiba desde o dia 20 de maio, quando o titular, Eduardo Appio, entrou de férias. Em sua volta, Appio foi provisoriamente afastado da operação, e a juíza permaneceu à frente. Ela continuará no cargo caso o juiz seja mantido afastado.

Antes de substituir Appio, Gabriela também foi substituta do ex-juiz e atualmente senador Sergio Moro (União Brasil), com quem tinha alinhamentos na condução da Lava Jato - em 2019, ela condenou o presidente Lula (PT) no caso do sítio de Atibaia, decisão que foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por entender que Moro demonstrou parcialidade na condução do processo na 13a Vara Federal de Curitiba.

Acusada de plagiar no processo uma sentença de Sergio Moro, Gabriela tinha assumido a 13ª Vara Federal pela primeira vez em novembro de 2018, quando o atual senador deixou a magistratura para virar ministro do governo Bolsonaro.

Créditos: GloboNews
Gil Ferreira/Agência CNJ
Neto Camilo radialista

E agora Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, O que os espera? Corregedor Luis Felipe Salomão pede ao STF compartilhamento de provas da Vaza Jato

E agora Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, O que os espera? Corregedor Luis Felipe Salomão pede ao STF compartilhamento de provas da Vaza Jato
Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento das provas da Vaza Jato. Ele pretende usar o material na inspeção que a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) realiza na 13ª Vara Federal de Curitiba e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsáveis pelos processos da Lava Jato. A informação é da coluna de Bela Megale no jornal Globo.

O material solicitado inclui mensagens obtidas por hackers trocadas entre procuradores da força-tarefa e Sérgio Moro, então juiz. Salomão ainda pediu acesso a uma reclamação relacionada ao advogado Tacla Duran. O próprio corregedor vai pessoalmente a Curitiba (PR) na próxima sexta (16) para colher depoimentos.

Em março, durante depoimento ao juiz afastado Eduardo Appio, Tacla Duran acusou o ex-deputado Deltan Dallagnol e o senador Sergio Moro de extorsão. No mês seguinte, o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, reestabeleceu ordem de prisão contra o advogado, mas a medida foi suspensa posteriormente pelo STF.

Malucelli faz parte da Oitava Turma do tribunal e é alvo da inspeção do CNJ. O colegiado é composto por magistrados que já condenaram Lula e outros acusados pela Lava Jato. Na semana passada, envolvidos no procedimento da corregedoria estiveram na sede da 13ª Vara de Curitiba e no TRF-4 para ouvir três desembargadores.

A correição do CNJ ainda acessou sistemas e movimentações relativas a fases de processos da Lava Jato. 

Créditos: Plantão Brasil. 
Blog: ipanoticiais-neto camilo radialista
Instagrans: @netotamilo51@ipanewsfm95
Twitter: @netocamilo50

POLÍTICA BRASILEIRA

POLITICAO Conselho de Ética do Senado abriu nesta quarta-feira (14) processos disciplinares contra cinco senadores. Entre eles está o senador Chico Rodrigues (PSB-RR), que foi flagrado com dinheiro na cueca durante buscas da Polícia Federal em 2020.

O pedido de abertura de processo foi apresentado pelos partidos Rede Sustentabilidade e Cidadania. As legendas pedem a cassação do mandato do parlamentar. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi sorteado relator do caso.

Além de Chico Rodrigues, se tornaram alvos de processos no Conselho de Ética: Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jorge Kajuru (PSB-GO), Cid Gomes (PDT-CE) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Facebook: Neto Camilo radialista
Blog: ipanoticiais-neto camilo radialista
YouTube: @tvipan
@netocamilo51 @ipanewsfm95 
Twitter: @netocamilo50

Escrivã morta não contou sobre assédio sofrido na Polícia Civil de MG para poupar a família, diz pai

Escrivã morta não contou sobre assédio sofrido na Polícia Civil de MG para poupar a família, diz pai
Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil que morreu em Barbacena — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Rafaela Drumond foi encontrada sem vida na noite da sexta-feira (9), na cidade de Antônio Carlos, interior de MG. Vítima fez denúncia no sindicato da categoria uma semana antes; Corregedoria da PCMG investiga o caso.

Depois da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmar que a Corregedoria abriu inquérito para apurar as denúncias de assédio e a circunstância da morte de Rafaela Drumond, 31 anos, escrivã da corporação em Carandaí, o pai dela, Aldair Divino Drumond, conversou com a TV Integração, nesta quarta-feira (13).

Segundo o Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG), há denúncias de que ela vinha sofrendo assédio moral e sexual, além de pressão com a sobrecarga no trabalho.

Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
A escrivã foi encontrada sem vida pelos pais na noite da sexta-feira (9), em um distrito na cidade de Antônio Carlos. Conforme informações do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar, o caso foi registrado como suicídio

Segundo o pai da escrivã, o comportamento de Rafaela, que visitava os pais em Antônio Carlos a cada 15 dias, estava diferente. A suspeita dele e da esposa é que ela estivesse focada e tensa nos estudos para a prova de um concurso para o cargo de delegada.

“Há três meses minha filha não estava no estado normal”, diz.
“Busquei ela terça-feira da semana passada e na sexta aconteceu toda essa tragédia. Fiquei perdido, não entendi o que aconteceu com a minha filha. Uma menina cheia de vida, com emprego e tudo e, de repente, dá essa tragédia. Fui em outro mundo e voltei. Enterrei ela no sábado, no domingo a gente ficou vagando e na segunda saiu essa notícia que aconteceu no trabalho dela. Quero que seja elucidado esse caso”.

O pai acredita que a filha tenha preservado a família e, por isso, não contou sobre as situações que vivia no ambiente de trabalho.

“O que acalenta um pouco é que, na tarde de ontem [terça], depois que cheguei a sair na cidade, fui chamado na delegacia de Barbacena, que estava a escrivã que é chefe de todas as escrivãs do Estado, com mais uma assistente social e uma psicóloga da própria Polícia Civil, que entrou no caso. (...) Pelo menos me conforta, que o caso da minha filha vai ser elucidado. Eu acredito no trabalho da Polícia Civil, órgão no qual a minha filha pertencia e tinha o sonho de continuar lá”.

Segundo o Sindep, Rafaela fez contato com o jurídico do sindicato na semana passada denunciando assédio sofrido no ambiente de trabalho. A entidade, no entanto, disse que o conteúdo da denúncia será mantido em sigilo.

O órgão disse ainda ter recebido outras denúncias, e que uma visita técnica seria realizada na Regional. Contudo, não houve tempo hábil da intervenção antes da morte da escrivã.

Fonte: TV Integração
Blog: ipanoticiais-neto camilo radialista
Facebook: Neto Camilo radialista
Isntagrans: @netocamilo51 @ipanewsfm95 twitter: @netocamilo50

Postagem em destaque

Paciente rouba arma, mata vigilante do maior hospital do Recife e é morto a tiros ao tentar fugir

Paciente rouba arma, mata vigilante do maior hospital do Recife e é morto a tiros ao tentar fugir Caso aconteceu no ...