18/05/2023

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no congresso, acaba de comunicar ao partido pelo qual se elegeu, o Rede Sustentabilidade, que decidiu deixar a legenda.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no congresso, acaba de comunicar ao partido pelo qual se elegeu, o Rede Sustentabilidade, que decidiu deixar a legenda.A decisão é um rompimento com Marina Silva, e foi tomada em virtude de crise iniciada no ano passado por uma série de desentendimentos entre os dois.

No comunicado, Randolfe não cita Marina e agradece apenas à presidente do partido, Heloísa Helena. Ele não trata na carta das razões de sua saída.

O fato que pesou neste momento para a saída de Randolfe foi o apoio do Ministério do Meio Ambiente ao Ibama, que negou a licença para a Petrobras perfurar na foz do rio Amazonas, projeto de interesse para o desenvolvimento do estado do senador.

Em 2022, Randolfe e Marina, os dois principais nomes do partido, afastaram-se em virtude da campanha presidencial. Marina não apoiou no começo do ano passado o projeto de Randolfe de lançar uma pré-candidatura presidencial como forma de tentar pautar o tema ambiental na disputa pelo Palácio do Planalto.

O objetivo de Randolfe era marcar posição para o partido e, ainda no primeiro semestre, desistir do pleito e declarar apoio a Lula. Marina foi muito relutante em apoiar o atual presidente e, diante do histórico de ataques do PT contra ela, só o fez após um gesto do então candidato em direção a ela, perto do primeiro turno.

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TSE multa Mara Gabrilli, Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro em R$ 10 mil por fake news contra Lula

TSE multa Mara Gabrilli, Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro em R$ 10 mil por fake news contra Lula
Gabrilli, vice na chapa da então candidata Simone Tebet (MDB), associou presidente da República ao assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (18) multar em R$10 mil os senadores Mara Gabrilli (PSD-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e a deputada Carla Zambelli (PL-SP), por divulgação de fake news contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em entrevista à rádio Jovem Pan, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2022, Mara Gabrilli associou Lula ao assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, morto em 2002. À época, ela era candidata à vice-presidente na chapa encabeçada pela atual ministra Simone Tebet (MDB-MS).

O TSE já havia determinado a retirada do ar dos vídeo da entrevista e deu direito de resposta a Lula. Nesta quinta, o tribunal, por maioria, decidiu multar os envolvidos. A sanção alcança também perfis no Telegram, no Twitter e a Rádio Auriverde de Bauru, cidade do interior de São Paulo.

O julgamento

O relator, ministro Carlos Horbach, votou para não aplicar a multa a Flávio Bolsonaro e fixou em R$ 5 mil a sanção a Gabrilli e Zambelli. Ele foi acompanhado pelo ministro Raúl Araújo.

Nunes Marques também decidiu aplicar a multa aos representados, mas votou pela exclusão de Mara Gabrilli dos sancionados.

Eles acabaram vencidos, no entanto, pela divergência aberta pela ministra Maria Claudia Bucchianeri. Durante a campanha, ela havia sido a relatora do caso e determinou a remoção do conteúdo da internet.

A ministra decidiu manter a linha da decisão já tomada em 2022 e votou para multar todos os envolvidos. Maria Cláudia também resolveu aumentar a multa para R$ 10 mil, porque se tratava de uma conduta reincidente.

"Eu, na linha do que já havia decidido, eu julgo não parcialmente, eu julgo integralmente procedente, porque eu dei a liminar integral e essa liminar foi referendada pelo colegiado. E na linha da ementa, em que eu digo que o comportamento era uma reiteração, eu proporia uma majoração da multa", afirmou.

A ministra foi acompanhada por Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves e Alexandre de Moraes.

"A imunidade parlamentar não pode servir de escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas. O parlamentar não pode se utilizar da imunidade para praticar desinformação e discurso de ódio", afirmou o presidente do TSE

Outro lado

O advogado Ademar Aparecido da Costa Filho, defensor de Flávio Bolsonaro, disse que ele apenas compartilhou uma reportagem jornalística.

"Ele não tece nenhum comentário, ele não avança com nenhuma valoração. Ele simplesmente repassa essa matéria jornalística", afirmou.

Já o advogado Tiago Rocha Domingues, defensor de Carla Zambelli, afirmou que a deputada não pretendia macular a imagem de ninguém.

"Não houve uma tentativa de enfraquecimento ou de se macular a imagem de quem quer que fosse, Houve o compartilhamento pela representada de um depoimento relevante no âmbito de uma entrevista jornalística. A deputada assim o fez, firme no entendimento de que esse egrégio TSE defende a liberdade de divulgação de entrevistas e matérias jornalísticas", disse.

Condenados: CARLA ZAMBELLI, FLÁVIO BOLSONARO, MARA GABRILLI

Fonte: Luiz Felipe Barbiéri, g1
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Moro cogita renúncia e sair do Brasil, diz colunista

Moro cogita renúncia e sair do Brasil, diz colunista
Depois de Dallagnol, Moro tem medo de ser alvo de cassação - Geraldo Magela/Agência Senado. 

Após a cassação de Deltan Dallagnol, Sergio Moro teme perder o mandato. Estratégia do senador seria dizer que é "perseguido" politicamente. 

O senador Sergio Moro (União-PR) cogita renunciar o seu mandato e deixar o país. O motivo da renúncia seria para antecipar uma possível cassação de seu mandato. De acordo com o colunista Daniel Cesar, do portal IG, o parlamentar procurou amigos e aliados que moram nos Estados Unidos na busca por um emprego, com isso, garantindo a sua permanência no país norte-americano.

Conforme a coluna de Cesar, um aliado do senador informou que o objetivo de Moro é renunciar e alegar que é "perseguido" politicamente.

"A notícia procede, mas estamos tratando internamente e com sigilo. Ele sabe que vai ser cassado, então precisa controlar a narrativa. Ficar gritando que foi injustiçado resolve? Talvez, mas só para um grupo. O movimento de renúncia e denunciar que é perseguido político para o mundo dá certo", aponta o aliado de Sergio Moro.

Um dos exemplos citado é o caso do ex-deputado federal Jean Wyllys. "O melhor exemplo é o Jean que vendeu para o mundo todo que o Brasil vivia com a democracia contaminada", diz. O aliado do senador ainda apontou que a "tendência é que o Moro vire o Jean Wyllys da direita".

Interlocutores dizem que a princípio o senador rejeitou a ideia, pois "não é homem de fugir da luta". No entanto, com a cassação de seu mandato dada como certa, ele mudou de ideia.

Outro ponto que fez o senador mudar de opinião foi a garantia de um bom emprego no exterior.

"Existe a problematização da esposa . Ela está muito feliz como deputada e não quer ir embora do Brasil. Mas isso é facilmente contornável", aponta um aliado do senador.

Questionado sobre quando a renúncia deve acontecer, a resposta foi vaga. "Quando ele sentir que está emparedado e que é a única alternativa".

Vale lembrar que o mandato de Moro já foi questionado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi à Justiça para cassar o mandato do senador. A ação pede a investigação de supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha de Moro.

Fonte: Vinícius Prates 18/05/2023
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PL, Partido do então ex Presidente Bolsonaro pediu a cassação do mandato de Moro.

PL, Partido do então ex Presidente Bolsonaro pediu a cassação do mandato de Moro.O PL pede a cassação do ex-juiz Sergio Moro alegando que seus gastos no Podemos, partido pelo qual planejava disputar a presidência, resultaram em benefícios eleitorais. Esse valor ultrapassaria o teto da campanha de sua candidatura para o Senado, que era de aproximadamente R$ 4,4 milhões.

Agora, com a cassação do mandato de deputado Federal do então ex procurador, Deltan Dallagnol, o ex juiz e ex ministro do ex Presidente Jair Bolsonaro, Moro teme que, assim como Dallagnol ele também tenha seu mandato de senador da República seja cassado. 

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