10/12/2020

Robinho é condenado em segunda estância na Itália.

Robinho é condenado em segunda estância na Itália.
A corte de apelação da Justiça italiana  Falco a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, numa boate de Milão chamada Sio Café. A defesa do jogador saiu cabisbaixa da audiência e afirmou que entrará com pedido de recurso na Corte de Cassação, terceira instância.

"Foi Uma investigação bem feita, de modo sério, com uma sentença de primeiro grau correta. Profissionalmente, estou muito satisfeito, principalmente pela vítima", disse Cuno Tarfusser, procurador do Ministério Público que atuou no caso em segunda instância.

O brasileiro foi representado pelos advogados italianos Alexander Guttieres e Franco Moretti - foi este último quem se pronunciou na audiência. Também esteve presente a advogada brasileira Marisa Alijia. Alijia proibiu que os advogados italianos falassem com a imprensa brasileira.

A defesa de Robinho apresentou um recurso de 65 páginas, 19 anexos e 4 consultorias técnicas diversas. A defesa tentou desmontar a sentença que condenou Robinho a 9 anos de prisão por estupro coletivo. Moretti disse que não existem provas de que a vítima estava em condição de inferioridade psíquica e física. Para a defesa de Robinho, é impossível provar que, entre 30 e 50 minutos, seis pessoas cometeram um ato sexual sem o consentimento da garota.

Eles apelaram também para o fato de que algumas traduções teriam sido feitas em modo errôneo, justificando que, segundo a transcrição das interceptações, não é possível provar que Robinho tenha tido relação sexual completa com vítima, mas "somente" oral.

Sala da audiência do julgamento em 2ª instância de Robinho

Defesa apresentou dossiê sobre a vida da vítima

Foram apresentadas também algumas fotos encontradas em um HD onde foi realizada uma perícia técnica para provar que Robinho estava com amigos naquela noite. Por último, divulgaram um dossiê da vida pessoal da vítima, com fotos resgatadas nos perfis sociais da garota para tentar provar a sua familiaridade com o álcool.

42 fotos foram anexadas ao dossiê e em nove delas se via um copo - apenas uma, no entanto, mostrava a mulher com um copo na mão, tomando uma bebida que parecia um spritz, muito comum na Itália.

Já o procurador Cuno Tarfusser disse que os fatos são indiscutíveis: que três garotas foram a um local em Milão, que quando chegaram se agregaram aos brasileiros, que certamente a garota bebeu, que duas delas deixaram o local e a vítima ficou sozinha, que entre 40 e 50 minutos tiveram relação sexual com essa garota e que essa relação aconteceu no camarim do local.

Por: Janaína Cesar em 10/12020 do uol esporte
Por blog: j, ipanguaçuene

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