Para a Fundação, o estado de conservação da obra e a inconformidade com a norma culta atual da língua portuguesa é justificativa para o descarte do livro de Cascudo e de Monteiro Lobato. Outros livros serão expurgados por conter ideais “esquerdistas” ou conteúdo sexual.
Em seu discurso, Rafael Motta destacou que a democracia presume o acesso a diferentes correntes de pensamentos e a ação do presidente da Fundação é um atentado à cultura nacional.
“A Fundação Palmares foi criada para preservação da cultura e hoje, nessa gestão, faz exatamente o contrário. É papel do Parlamento garantir que a função das instituições seja exercida de acordo com a lei. Os grandes autores ficarão para a história. Já a atuação de Sérgio Camargo será expurgada como um capítulo vergonhoso da história do Brasil”, justifica Motta.
A proposta foi subscrita pelas deputadas Professora Rosa Neide, Professora Marcivânia, Lídice da Mata e pelos deputados Danilo Cabral, Leônidas Cristino, Pedro Uczai e Professor Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário