Guedes revela quando Renda Brasil deve substituir Bolsa Família e quem terá direito
Guedes revela quando Renda Brasil deve substituir Bolsa Família e quem terá direito.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que daqui a dois ou três meses, assim que acabar a concessão do Auxílio Emergencial estendido, o governo irá anunciar seus novos programas, citando especificamente o Renda Brasil, que deve fazer a unificação de vários benefícios sociais, e o Verde Amarelo, de estímulo ao emprego, como iniciativas para a retomada.
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A confirmação aconteceu durante do anúncio da prorrogação do Auxílio Emergencial, realizada na última terça-feira (30/06).
Em audiência pública em comissão do Congresso, Guedes afirmou que a extensão do auxílio será anunciada nesta terça-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, mas não detalhou qual será a formatação dessa segunda etapa da ajuda a trabalhadores informais.
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O ministro também fez um apelo para que o Congresso aprove num prazo de 60 a 90 dias os novos marcos regulatórios para cabotagem, setor elétrico e petróleo, rumo à mudança do regime de partilha para concessão.
Segundo o ministro, essas mudanças irão destravar juridicamente as fronteiras de investimento.
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“Continuamos otimistas no sentido de que — eu nem diria otimistas — continuamos realistas no sentido de que é possível Brasil retomar as reformas estruturantes e o crescimento econômico antes do que a maioria dos analistas têm previsto”, disse.
Qual será o valor do Renda Brasil e quem terá direito?
Um desenho preliminar do Renda Brasil, o novo programa do governo que vai substituir o Bolsa Família, prevê um orçamento anual de R$ 51,7 bilhões e 57,3 milhões de pessoas beneficiadas (18,6 milhões de famílias), segundo proposta em discussão no Ministério da Economia.
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O redesenho do programa propõe elevação do benefício médio de R$ 190,16 para R$ 232,31.
Além do público atual do Bolsa Família, o novo programa também incluirá trabalhadores que hoje exercem atividades informais (autônomos) e desempregados.
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“Qualquer brasileiro que cair, em qualquer momento, ele cai no Renda Brasil. Mas se ele não tiver mutilações físicas, defeitos que o impeçam… Às vezes é um idoso, mutilado, que vende bala no sinal, aí talvez não consiga ser empregado e merece ser amparado no Renda Brasil. Mas o outro, mais jovem, pode ter caído emergencialmente. Temos que ter as ferramentas para ele sair da assistência social”, ressaltou Guedes.
Com informações de Reuters
BLOG: J, IPANGUACUENSE
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