Rio Grande do
Norte comemora 520 anos neste sábado (7)
Entenda
sobre a chegada dos portugueses e franceses ao estado e o desenvolvimento de
parte da cultura e linguagem.
A imponente coluna de mármore de 1,20m de altura se mantem em pé. Apesar das fraturas e remendos, ainda dá pra ver as gravuras em relevo da Cruz da Ordem de Cristo e o escudo português. O marco colonial tinha a finalidade de atestar a metrópole como descobridora e detentora daquela terra, que mais tarde se chamaria Brasil.
Marco de Touros está e uma sala do Museu Câmara Cascudo — Foto: Geraldo Jerônimo / Intertv Cabugi
O marco é o monumento colonial mais antigo do Brasil e
atualmente está no museu Câmara Cascudo em Natal.
A história do RN
começa a partir do povoamento do território brasileiro, com as invasões de
povos estrangeiros.
"O povo acha
que o primeiro povo europeu que chegou aqui foram os portugueses. Que nada, os
franceses já estavam aqui roubando pau-brasil e namorando com as índias",
disse o professor Henrique Lucena.
Até a hoje o RN tem
a prevalência da linguagem dos povos indígenas no dia a dia, como as palavras
Mipibu, Cunhaú, Caicós e potiguar.
"Ou a gente
pode ser chamado de potiguar ou pode ser chamado de papa-jerimum. Sabe porque
potiguar? É comedor de camarão. É o nome que os índios potiguares tinham no
nosso litoral quando os portugueses chegaram.
Porque papa-jerimum, porque a província do Rio Grande fornecia
em forma de imposto pro império jerimum. E uma das maiores plantações era no
Canal do Baldo", explicou o historiador.
É também de origem
indígena o nome do estado, que ao contrário do que muita gente pensa, não tem a
ver com o Rio Potengi.
“Sabe qual é o rio
do nome do Rio Grande do Norte”? É o rio Açu, que de origem indígena significa
grande. Aquele que acha que a capitania do Rio Grande se chama assim por causa
do Potengi, errou. É por causa do Açu.
Esse orgulho todo
virou até moda. Há empresas que apostaram no regionalismo com foco no estado e
expressões linguísticas regionais.
"A gente se
apropriou do regional pra que as pessoas pudessem ter o sentimento de
pertencimento através das roupas", falou Raoni Fernandes, que tem a
empresa há seis anos.
O cantor Alan Persa
também foi motivado pelo pertencimento para escrever uma canção em homenagem ao
estado.
"A ideia foi de
enaltecer o orgulho de ser potiguar, valorizando as nossas belezas naturais,
cultura e nossos costumes", disse.
Credito: Por Anna Alyne Cunha, Inter TV Cabugi
blog ipanoticias - Neto Camilo Radialista
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