Segundo a CGU, falhas na operacionalização desses pagamentos fizeram com que 356.773 pessoas recebessem as parcelas sem ter direito legal aos recursos. Caminhoneiros e taxistas inscritos receberam R$ 1 mil mensais entre julho e dezembro de 2022, valor aprovado pelo Congresso como uma forma de mitigar os impactos da oscilação dos preços do petróleo no mercado internacional.
Na hora de cadastrar os beneficiários e efetuar os pagamentos, no entanto, o governo Bolsonaro teria incluído 110.051 pessoas irregularmente no Auxílio-Caminhoneiro e outras 314.025 no Auxílio-Taxista.
Esses números correspondem, respectivamente, a 27,3% e 78% do total de beneficiários de cada programa, segundo a CGU. Essas pessoas receberam até R$ 7 mil, cada, sem ter direito ao benefício. Isso, justamente no período em que o presidente Jair Bolsonaro tentava a reeleição.
No caso do Auxílio-Taxista, segundo a CGU, os pagamentos indevidos representam 75% do valor pago (R$ 1,395 bilhão do R$ 1,84 bilhão pago ao todo).
Já para o Auxílio-Caminhoneiro, os pagamentos irregulares identificados pela CGU correspondem a 25% do valor total pago (R$ 582,8 milhões dos R$ 2,32 bilhões desembolsados).
Blog: ipanoticiais-neto camilo radialista
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