Em seguida, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moares, suspendeu o julgamento, que será retomado na próxima quinta-feira (29), a partir das 9h, com o voto dos outros seis ministros da Corte Eleitoral, na ordem: Raul Araújo, Floriano Marques, André Ramos, Cármen Lúcia, Kássio Nunes Marques e Moraes. Mesmo no caso de um eventual pedido de vista, os ministros podem pedir para antecipar o voto.
Gonçalves dividiu seu voto em três blocos e rebateu ponto a ponto a defesa do ex-presidente. O ministro ressaltou que não foram encontrados slides que comprovassem envolvimento de ministérios, e assim "a prova produzida aponta para a conclusão de que Bolsonaro foi integral e pessoalmente responsável pela concepção intelectual do evento objeto desta ação."
Autor da ação, o PDT alega abuso de poder político de Bolsonaro, além de uso indevido dos meios de comunicação estatais, na reunião com embaixadores em julho de 2022, quando o ex-presidente levantou suspeitas, mais uma vez sem provas, sobre o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas.
Na primeira sessão, na última quinta-feira (22), Gonçalves fez a leitura do relatório antes do tempo destinado aos advogados Walber Agra, do PDT, e Tarcísio Vieira, que defende Bolsonaro e p general Braga Netto.
Em seguida, o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, fez a manifestação do Ministério Público Eleitoral, que defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro por abuso de poder político e desvio de finalidade. Ao fim, Moraes suspendeu o julgamento até esta terça-feira.
Créditos: globonews
Neto camilo radialista
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