Prefeito de Ipanguaçu contratou e mantém quadro de advogados condenados e presos por crime de corrupção ativa
junho 04, 2024
Desde que o prefeito de Ipanguaçu (Remo Fonseca) se elegeu Prefeito iniciou-se em Ipanguaçu um momento de esperança e perspectiva. Remo construiu seu discurso acusando o ex-prefeito Valderedo Bertoldo de responsável por todos os atos de corrupção de Ipanguaçu.
Porém, ao chegar no poder, o Prefeito Remo Fonseca nomeou dois advogados condenados por corrupção ativa pela justiça estadual do Rio Grande do Norte no Processo nº. 0100301-60.2015.8.20.0142, conforme demonstra sentença em anexo.
Os “profissionais” ocupam altos cargos na administração pública, sendo eles: o consultor Geral do Município Luiz Antônio Magalhães Holanda, com remuneração de R$ 7.000,00 e o Procurador Geral do Município Breno de Paula Dantas, com remuneração de R$ 7.000,00.
Entenda o caso.
Os advogados foram comprovadamente culpados do crime de corrupção ativa, inclusive tendo sido presos na cidade de Caicó, quando levavam dinheiro (R$ 4.500,00) para policiais liberarem uma terceira pessoa presa em flagrante pela instalação de equipamento para retirar dinheiros dos clientes do caixa eletrônico do Banco Bradesco. Assim, os dois advogados que haviam saído de Mossoró com destino a Caicó, foram surpreendidos pela polícia e presos em flagrante por suborno.
O Consultor Geral Luiz Antônio Magalhães Holanda foi condenado a 4 anos e 110 dias-multas no regime semi-aberto e o Procurador Geral Breno de Paula Dantas foi condenado a 2 anos e 8 meses de reclusão e 74 dias-multa a ser cumprido no regime semi-aberto.
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