Avião com 49 mil doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 chega ao Pará.
Os imunizantes saíram da sede da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, após serem produzidas no Instituto Serum, na Índia.
Chegou no início da tarde deste domingo (24) a Belém o avião que transportava cerca de 49 mil doses da vacina contra a Covid-19 produzidas pela Oxford/AstraZeneca. Os imunizantes saíram da sede da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, após serem produzidas no Instituto Serum, na Índia.
Entre os estados do norte, o Pará é segundo a receber maior quantidade de doses. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi dada prioridade nesse momento para o estado do Amazonas, por conta da crise acentuada que se vive em Manaus. A cidade vive um colapso no sistema de saúde por causa da pandemia de Covid-19 e receberá 132.500 mil doses.
Os primeiros vacinados serão os profissionais de saúde que atuam na linha da frente da pandemia, indígenas aldeados e idosos institucionalizados, que compõem o grupo prioritário da primeira fase da campanha.
A vacinação no estado do Pará começou na última terça-feira (19) quando duas enfermeiras que atuam na linha de frente no Hospital de Campanha de Belém foram as primeiras a receber a primeira dose da CoronaVac. A cerimônia simbólica marcou o início da vacinação contra o coronavírus no estado. As 173 mil doses de vacina produzida em parceria com o instituto Butantan devem imunizar cerca de 86 mil pessoas no Pará.
Vacinação no Pará: veja perguntas e respostas
Devido ao número reduzido de doses, poucos grupos prioritários vão ser imunizados neste primeiro momento. Como são duas injeções para imunizar cada pessoa, 86.620 paraenses devem ser vacinados.
O número representa menos de 1% da população paraense, que é de cerca de 8,5 milhões de pessoas. Na capital, apenas profissionais de saúde mais expostos à Covid-19 devem receber a vacina neste momento.
Veja as fases do Plano de Vacinação:
1ª fase
Trabalhadores de saúde
Pessoas comais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência
Indígenas aldeados
Profissionais da Segurança Pública na Ativa
2ª fase
Idosos de 60 a 79 anos de idade
Idosos a partir de 80 anos
Povos e comunidades tradicionais quilombola
3ª fase
Indivíduos que possuam comorbidades
Trabalhadores da educação
Forças Armadas
Funcionários do sistema de privação de liberdade
População privada de liberdade
Van aguarda no aeroporto internacional de Catmandu para transportar as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 que a Índia doou para o Nepal — Foto: Niranjan Shrestha/AP
O Brasil vinha enfrentando dificuldades para liberar a carga de 2 milhões de doses que comprou do Instituto Serum. Na quarta (20), o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, disse que não havia prazo para receber o carregamento, mas negou que problemas políticos e diplomáticos com a Índia tenham atrasado a entrega.
"Em relação ao prazo para entrega das vacinas que estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas queria reiterar que está bem encaminhado e que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia", afirmou o chanceler brasileiro.
Na semana passada, após expectativa de que as vacinas fossem enviadas para o Brasil, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, afirmou que era muito cedo para dar respostas sobre exportações das vacinas produzidas no país, já que a campanha nacional de imunização ainda estava só começando.
Pouco depois, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, sem detalhar, que a viagem poderia ocorrer "daqui a dois, três dias".
Nesta segunda (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a diferença de fuso horário complicava as negociações.
CREDITO: G1 PA — Belém - 24/01/2021
BLOG: J, IPANGUAÇUENSE
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